As Federações portuguesas de basquetebol, patinagem e canoagem lamentaram hoje a morte do guarda-redes internacional português de andebol Alfredo Quintana, cujo desaparecimento deixa o desporto nacional “de luto”.

A federação que rege o basquetebol nacional lembrou os feitos do luso-cubano, que morreu hoje após sofrer uma paragem cardiorrespiratória na segunda-feira, e enviou “as mais sentidas condolências” a família, amigos, FC Porto e à Federação de Andebol de Portugal.

A Federação Portuguesa de Patinagem, por seu lado, recorda a “presença assídua” de Quintana na seleção nacional desde 2014, lembrando o “bom gigante” como “uma referência para os atletas da modalidade” e “um dos nomes maiores do desporto português e internacional”.

Com a morte de Quintana, “o desporto português fica hoje mais pobre”, declarou a Federação Portuguesa de Canoagem.

Também a Federação Portuguesa de Voleibol se associou ao movimento de luto e “profundo pesar” pela morte do andebolista. “Hoje o desporto perdeu e está de luto. Até sempre”, escreveu, na rede social Facebook.

“Obrigado por tudo”, pode ler-se por cima de uma fotografia do guarda-redes na página na mesma rede social da Federação Portuguesa de Ciclismo, enquanto a Federação Portuguesa de Judo enviou “as mais sentidas condolências” a família, amigos e colegas.

“A Federação Portuguesa de Esgrima e todos os esgrimistas lamentam a morte de Alfredo Quintana, guarda-redes do FC Porto e da seleção nacional de andebol, que deixa o desporto português mais pobre”, lê-se na página daquele organismo no Facebook.

Para a Confederação do Desporto de Portugal, que usou o mesmo veículo para manifestar pesar, “um obrigado não chega” para saudar o antigo guarda-redes.

Alfredo Quintana morreu hoje, aos 32 anos, após sofrer uma paragem cardiorrespiratória na segunda-feira, durante o treino dos ‘azuis e brancos’, ao serviço dos quais conquistou seis campeonatos, uma Taça e duas Supertaças.

Quintana, que completava 33 anos em 20 de março, foi assistido de imediato, com apoio de uma viatura do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tendo sido transportado para o Hospital de São João depois de estabilizado.

Nascido em Havana (Cuba), o guarda-redes, de 2,01 metros, ingressou no FC Porto em 2010, naturalizou-se português e tornou-se internacional em 2014, tornando-se numa referência da equipa das ‘quinas’, que representou em 67 jogos, tendo feito parte das seleções que conquistaram o sexto lugar no Europeu de 2020 e o 10.º no Mundial 2021, as melhores classificações lusas de sempre.