Os canoístas João Ribeiro e Messias Baptista revelaram-se “entusiasmados” com as medalhas alcançadas na Taça do Mundo em K2 500 metros, contudo garantem que o seu foco é o de levar o K4 500 a Paris2024.
“É claro que estes pódios nos deixaram entusiasmados, porém não perdemos o foco, que está no K4. Qualificada esta tripulação, significa que também poderá haver espaço nos Jogos Olímpicos para o K2”, frisou João Ribeiro, em declarações à Lusa.
O K2 500 metros masculino passou a fazer parte do programa olímpico, voltando em Paris2024, sendo que nas duas Taças do Mundo deste ano, João e Messias conquistaram um ouro e um bronze.
“Sabemos que temos um K2 muito forte, mas confesso que não estávamos à espera de resultados deste calibre. Deixam-nos, obviamente, muito felizes, mas sem nos desviarmos do grande objetivo que está em voltar a levar o K4 aos Jogos Olímpicos”, vincou Messias Baptista.
Esta embarcação vai agora ter o seu teste mais exigente, no Mundial do Canadá, a partir de quinta-feira.
Oitavo em Tóquio2020, o K4 teve um início de ciclo olímpico de menor fulgor, com o 10.º lugar numa Taça do Mundo e o quinto noutra.
Em época propícia a testes, a um ano do decisivo mundial de qualificação, o técnico Rui Fernandes optou por alterar o posicionamento do quarteto, pelo que João Ribeiro vai liderar a embarcação que integra ainda Messias Baptista, Emanuel Silva e David Varela.
“Efetivamente, sentíamos que era preciso fazer algo. Espero que neste mundial este acerto possa ser traduzido num bom resultado. Para mim é indiferente em que lugar vou, quero é que o barco seja competitivo e atinjamos os nossos objetivos”, realçou João Ribeiro.
Nos mundiais, Portugal está representado ainda por Fernando Pimenta em K1 500, 1.000 e 5.000 metros, bem como em K2 500 misto com Teresa Portela, que também compete no olímpico K1 500 e em K1 200, distância reservada igualmente para Kevin Santos.
Norberto Mourão, em VL2, e Alex Santos, em KL1, são os competidores lusos na paracanoagem.
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