O azeri Rostislav Pevtsov e a alemã Lisa Tertsch venceram hoje a Taça da Europa de triatlo realizada no Funchal, com Ricardo Batista (oitavo) e Madalena Amaral Almeida (12.º lugar) a serem os melhores portugueses.

Tal como sucedeu em 2018, a prova masculina terminou com recurso ao 'photo-finish', pois Rostislav Pevtsov e o britânico Samuel Dickinson disputaram os instantes finais taco a taco, deixando muitas dúvidas sobre o vencedor, pois ambos fizeram o tempo de 52.00 minutos, tendo levado a melhor o triatleta do Azerbaijão.

"É a segunda vez que compito aqui. É um belo percurso e um sítio adorável. Os últimos metros foram difíceis. Dei o meu melhor. É um percurso muito técnico. O mais difícil foi a parte de bicicleta, porque o terreno é muito montanhoso", comentou o vencedor.

Com o alemão Tim Hellwig a completar o pódio, ao fazer a marca de 52.19 minutos, Ricardo Batista foi o melhor português pelo segundo ano consecutivo na Madeira, tendo ficado em oitavo lugar, em 52.46 minutos, o que o deixou "muito contente".

"É sempre muito bom ser o melhor português em casa. Foi uma prova bastante competitiva do início ao fim. Na natação, houve muito contacto nas boias. No ciclismo, foi um pouco tático e, depois, foi correr atrás do prejuízo, a ver o que dava", referiu.

Lisa Tertsch levou a melhor na prova feminina, ao cortar a meta com o tempo de 1:00.22 horas, à frente da espanhola Xisca Tous e da italiana Luísa Iogna-Prat, ambas com a marca de 1:01.19.

A atleta alemã admitiu ter sentido algumas dificuldades na parte da natação, mas, após isso, ganhou confiança para o resto do percurso, no qual apontou algumas particularidades.

"Adorei a prova e a ilha. Foi fantástico. Foi a primeira vez [na Madeira] e quero voltar. As colinas foram muito interessantes. Adorei o percurso, porque existiram várias dificuldades técnicas e tinhas que te manter concentrada", afirmou Lisa Tertsch.

A portuguesa mais bem classificada foi Madalena Amaral Almeida, que terminou no 12.º lugar, com o tempo de 1:03.17 horas, um desfecho muito positivo, tendo em conta as dificuldades sentidas ao longo da semana.

"Foi uma prova muito dura. Passei toda a semana doente, então, não sabia bem o que esperar, mas fiz uma boa natação e senti-me muito forte no ciclismo. Na corrida, não me senti nada bem. Sabe sempre bem [ser a melhor portuguesa], ainda por cima com portugueses a apoiar", disse à agência Lusa, ambicionando o pódio em 2020.

A prova teve 750 metros de natação, com uma volta, 20 quilómetros de bicicleta, em três voltas, e cinco quilómetros de corrida, em duas voltas.

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