A ausência de Armindo Araújo, que ficou este ano de fora do Mundial de ralis, e a retirada parcial do Rali de Portugal do campeonato nacional marcam a 47.ª edição da prova, que arranca na sexta-feira, no Algarve.

Depois de ter competido na equipa Mini, da qual foi afastado na temporada passada, Armindo Araújo não conseguiu reunir apoios para poder correr na presente temporada, sendo a ausência lusa mais notada na prova.

O novo figurino do campeonato nacional de ralis deixa parcialmente de fora o Rali de Portugal, cuja pontuação apenas conta para que os pilotos deitem fora o seu pior resultado nas cinco provas do nacional, no qual têm que ter participado em todas para poderem beneficiar dessa pontuação.

Além do Rali de Portugal, os pilotos podem ir buscar pontos extra às outras duas provas internacionais, o Rali dos Açores e o Rali da Madeira, sendo que apenas podem escolher uma pontuação obtida num desses ralis.

Para que não fiquem esvaziadas de interesse, foi instituída a Taça de Ouro, para a qual contam apenas as pontuações obtidas nas três provas internacionais.

Num ano cada vez mais marcado pela crise económica, apenas oito equipas portuguesas estão inscritas no Rali de Portugal, sendo Ricardo Moura (Mitsubishi) o mais forte candidato à vitória entre os lusos.

Com Bernardo Sousa fora das contas, Moura terá de se acautelar com as investidas de Pedro Meireles, que tentará tirar partido do seu Skoda Fabia S2000.

Em termos de campeonato nacional, serão disputadas 11 provas especiais de classificação, terminando a prova nacional após a disputa da última classificativa de sábado, especial que, a exemplo do mundial, contará como uma "powerstage", atribuindo pontos extra aos três primeiros classificados desse troço.

A 47.ª edição do Rali de Portugal arranca na sexta-feira no Algarve, decorrendo até domingo.