A época do britânico Lewis Hamilton, num ano em que pode igualar os sete títulos mundiais conquistados pelo alemão Michael Schumacher, começou com duas penalizações no Grande Prémio da Áustria, conquistado pelo outro Mercedes, do finlandês Valtteri Botas.

O campeão mundial em título não foi além do quarto lugar na primeira corrida da temporada, disputada em Spielberg, no Red Bull Ring, apesar de ter cortado a meta na segunda posição, atrás do seu companheiro de equipa.

O monegasco Charles Leclerc (Ferrari), que largou da sétima posição, aproveitou azares alheios para chegar ao segundo posto, a 2,700 segundos do vencedor, com o britânico Lando Norris (McLaren) a ser terceiro, a 5,491 segundos.

Esta prova ficou ainda marcada pelo gesto dos pilotos, que antes da partida alinharam na reta da meta com camisolas apelando ao fim do racismo. Dos 20 competidores, 14 puseram um joelho no chão, num gesto simbólico de apoio ao afro-americano George Floyd, que morreu na sequência de uma intervenção policial.

Na corrida, Bottas largou do primeiro lugar da grelha, com o holandês Max Verstappen (Red Bull) ao seu lado, depois de Hamilton ter perdido três posições devido a uma penalização por não ter respeitado uma situação de bandeiras amarelas durante a sessão de qualificação de sábado.

As falhas mecânicas foram uma constante ao longo de toda a corrida, afastando quase metade dos carros que iniciaram a prova. Só 11 dos 20 carros do pelotão cruzaram a linha de meta.

Os dois Mercedes também sofreram alguns sustos, com a equipa a avisar, por duas vezes, os seus pilotos para se manterem afastados dos corretores que delimitam a pista de forma a evitar possíveis danos nas caixas de velocidades.

As derradeiras voltas acabaram por ser dramáticas, com o tailandês Alexander Albon (Red Bull) a atacar o segundo lugar de Hamilton. O britânico acabou por dar um toque no Red Bull, que lhe valeu uma penalização de cinco segundos. Albon acabaria por desistir um par de voltas mais tarde, com problemas mecânicos.

Assim, apesar de cortar a meta na segunda posição, o britânico viu-se ultrapassado na classificação por Leclerc e Norris, o primeiro britânico a bater Hamilton desde 2013.

Norris ainda somou um ponto extra por rubricar a volta mais rápida da corrida na última volta, provocando os festejos nas boxes da McLaren.

Bottas garantiu, assim, a oitava vitória da carreira e lidera o campeonato, tal como em 2019, após a primeira corrida, com 25 pontos.

"Para mim não havia melhor forma de começar o campeonato. Tivemos de gerir o carro, mas, a dada altura, fiquei preocupado", admitiu o finlandês, antes de uma cerimónia de pódio menos efusiva e realizada em plena reta da meta.

Surpreendido com o resultado ficou Charles Leclerc, consciente de que a Ferrari "não tem andamento para esta posição". É segundo no campeonato, com 18 pontos, mais dois do que Norris.

Lewis Hamilton é o quarto classificado, com 12, enquanto, entre os construtores, lidera a Mercedes, com 37.

A próxima corrida é já dentro de uma semana, outra vez no Red Bull Ring.

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