As 24 Horas de Le Mans vão decorrer sem a presença de público em 19 e 20 de setembro, em França, devido à pandemia de covid-19, anunciaram hoje os promotores da clássica prova de automobilismo de resistência.

Apesar das várias hipóteses apreciadas, nomeadamente a redução da lotação do circuito, a organização [o ACO, Automobile Club de l’Ouest] e a prefeitura de Sarthe, em estreita colaboração com vários especialistas de saúde, optaram pela ausência de espetadores.

As 24 Horas de Le Mans, pontuáveis para o Mundial de resistência da FIA, estavam inicialmente marcadas para os dias 13 e 14 de junho, mas foram adiadas para meados de setembro, por questões de saúde, face à pandemia provocada pelo o novo coronavírus.

Os organizadores, a exemplo do que se tem registado nos estádios de França, em que a lotação é mantida em cinco mil espectadores até final de agosto, com a possibilidade de, em casos especiais, ser aumentada, esperavam a presença do público no outono.

“Pensámos em muitas opções, nomeadamente a presença de um número reduzido de adeptos, no entanto, as condições especificas do evento, uma verdadeira celebração popular com a duração de vários dias, levou-nos a optar pela ausência de público”, lamentou o presidente do ACO, Pierre Fillon.

O responsável adiantou que “ainda há muitas incertezas no que toca à realização da prova”, mas a opção da ausência de publico foi tomada “a pensar na segurança” e até não foi difícil de tomar pois visa “impedir correr qualquer risco no que toca à saúde”.

“Os titulares dos bilhetes já vendidos [público em geral e membros do ACO] vão ser contactados pelo serviço de bilheteira para confirmar o seu crédito”, disse ainda Pierre Fillon.

Tal como as 24 Horas de Le Mans, também as emblemáticas 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, inicialmente previstas para 24 de maio e adiadas para 23 de agosto, vão decorrer sem público.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 731 mil mortos e infetou mais de 19,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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