A segunda prova do Mundial de ralicrosse de 2020, agendada para o início de maio, em Montalegre, foi adiada “devido às preocupações globais com a saúde”, face à pandemia da Covid-19, anunciou hoje a autarquia.

“Esta decisão foi tomada após cuidadosa consideração e consulta à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) e Município de Montalegre (organizador local do evento), tendo em conta que a saúde e a segurança de todos os envolvidos são uma prioridade”, indica uma nota publicada no sítio oficial na Internet do município de Montalegre.

O Circuito Internacional de Montalegre, no distrito de Vila Real, preparava-se para voltar a receber a etapa Mundial de ralicrosse, após um ano de interregno, entre 02 e 03 de maio.

A mesma nota acrescenta que está a ser “estudada uma data alternativa viável para a realização do evento”, que “será difundida oportunamente”.

Já em 13 de março, o sítio oficial na Internet do Mundial de ralicrosse tinha divulgado o adiamento da prova de abertura do campeonato, em Barcelona, que estava previsto para 18 e 19 de abril.

A primeira etapa do Mundial em 2020 deverá acontecer agora entre 16 e 17 de maio, no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.

Em nota publicada no sítio oficial na Internet, na quinta-feira, a autarquia de Montalegre divulgou o cancelamento de outra prova internacional de ralicrosse, a TitansRX, evento também da responsabilidade da FIA, que se estreou em 2019 e voltava a Trás-os-Montes este ano, em 27 e 28 de junho.

“A razão desta tomada de posição surge na sequência das diretrizes estabelecidas pela Direção-Geral de Saúde no Plano Nacional de Contingência para o Coronavírus”, destacava a nota.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira. O número de mortos no país subiu para seis.

Dos casos confirmados, 894 estão a recuperar em casa e 126 estão internados, 26 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinalava 7.732 casos suspeitos até quinta-feira, dos quais 850 aguardavam resultado laboratorial.

Das pessoas infetadas em Portugal, cinco recuperaram.