A Federação Internacional do Automóvel assegurou hoje, em comunicado, que está a acompanhar "de perto a epidemia de coronavírus" e que "adotará as medidas que sejam necessárias" para proteger o automobilismo e o público.

Numa declaração publicada na página oficial do organismo que superintende o automobilismo mundial, a FIA garante que "está a seguir a evolução da situação com os seus clubes membros e as autoridades competentes, incluindo os governos e a OMS [Organização Mundial de Saúde]".

Para além disso, a FIA assegura que "avaliará as próximas corridas do calendário e, se necessário, adotará as medidas necessárias para proteger o automobilismo e o público em geral".

Este alerta surge a menos de uma semana do arranque do Mundial de Fórmula 1 (no domingo, na Austrália) e depois de já terem sido cancelados os E-Prix (corridas do Mundial de Fórmula E, para carros elétricos) de Sanya, na China, e Roma, em Itália, um campeonato liderado pelo português António Félix da Costa (DS).

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 3.800 mortos.

Cerca de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, estando neste momento cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no norte do país.

Em Portugal há registo de 30 casos confirmados de infeção, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado no domingo.