O piloto britânico Lewis Hamilton (Mercedes) lamentou ontem só ter conseguido fazer "uma boa volta" na qualificação para o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, que se disputa este fim de semana no Autódromo Internacional do Algarve (AIA).
O atual campeão mundial e líder do campeonato de 2021 foi o segundo mais rápido, a 0,007 segundos do autor da ‘pole position’, o finlandês Valtteri Bottas (Mercedes).
"Só fiz uma boa volta em toda a qualificação, na Q2. Vento? Não, fui eu que não consegui o equilíbrio perfeito. Não foi uma volta limpa. Sete milésimos é muito pouco. Não estava destinado a acontecer [somar a centésima ‘pole position’ da carreira], o Valtteri esteve bem", disse aos jornalistas.
Hamilton admitiu ainda que "não esperava" que os dois Mercedes estivessem "na primeira linha" da grelha.
Sobre o seu tempo na sessão de qualificação, disse que "não foi a volta perfeita, mas foi boa".
O heptacampeão mundial considera que a sessão "foi difícil para todos", pois esteve um dia "ventoso e com o asfalto escorregadio".
Hamilton acrescentou, ainda, não achar "que haja mais dificuldades com os pneus do que nos anos anteriores".
"Aqui [no AIA] temos pouca aderência, há uma pequena janela de aproveitamento. A volta da Q2 foi na janela certa. Por isso, é uma combinação de coisas", sublinhou.
O piloto britânico deixou algumas críticas ao asfalto do circuito algarvio, garantindo que não experimentaria uma mota de MotoGP nesta pista.
"Não queria conduzir uma mota aqui, porque não há aderência. Provavelmente levantava voo na curva 15. Não sei o que fizeram para tornar a pista pior. Vamos a cada vez mais circuitos em que parece que mudaram o asfalto que usam. Pedimos que voltem ao bom", concluiu, na conferência de imprensa após a sessão de ontem.
O GP de Portugal é a terceira de 23 provas do Mundial de Fórmula 1 e disputa-se no AIA até hoje.
O britânico Lewis Hamilton chegou à prova lusa na liderança, com 44 pontos, mais um do que o holandês Max Verstappen.
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