A Federação Internacional do Automóvel (FIA) abriu hoje um inquérito ao acidente envolvendo o piloto espanhol de Fórmula 1 Fernando Alonso, durante uma sessão de testes no circuito da Catalunha, no domingo.
De acordo com o site britânico Autosport, apesar de a sessão de testes não ser organizada pela FIA, a circunstância de Alonso ter passado três dias no hospital em observação obrigou à intervenção da organização.
De acordo com o mesmo jornal, a FIA começou já a examinar com a escuderia McLaren-Honda os dados telemétricos do embate entre o monolugar e o muro de segurança.
Segundo um porta-voz da FIA, é importante para esta organização averiguar a necessidade de melhorias de segurança, na sequência do acidente.
A McLaren apontou “rajadas de vento imprevisíveis” na zona do circuito, onde Alonso circulava – já tinha realizado 20 voltas ao circuito na sessão de testes - como causa do acidente, afastando categoricamente a possibilidade problemas técnicos, elétricos ou um problema com o piloto.
Fernando Alonso deixou hoje o hospital Geral da Catalunha, onde esteve internado.
A alta hospitalar do bicampeão de fórmula 1, que nos últimos três dias foi submetido a uma série de exames, que não revelaram qualquer lesão, foi confirmada em comunicado pela McLaren.
“Confirmamos que Fernando Alonso já deixou o hospital e vai descansar junto da família”, refere o comunicado, acrescentando que o espanhol só deve regressar ao trabalho na próxima semana, sendo entretanto substituído pelo piloto de reserva Kevin Magnussen.
O primeiro grande prémio da época está agendado para 15 de março em Melbourne, na Austrália.
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