A Federação Internacional do Automóvel (FIA) confirmou hoje que a partir de 2022 os carros do Mundial de ralis serão híbridos, após uma reunião do Conselho Mundial, que decorreu em Paris.
O próximo ciclo de homologações dos veículos vai incluir motores elétricos comuns a todos nos primeiros três de um ciclo de cinco anos. Para os últimos dois anos do ciclo será possível fazer um segundo nível de hibridização.
"O objetivo é permitir aos carros funcionarem apenas com energia elétrica nas cidades e permitir um aumento de potência com um motor elétrico nas especiais", lê-se no comunicado emitido pela FIA.
Também foi anunciado um fornecedor único de pneus entre 2021 e 2024, para evitar "a escalada dos custos de desenvolvimento".
A partir de 2021, serão introduzidos no Mundial de ralicrosse carros completamente elétricos.
A FIA anunciou ainda a criação de um novo evento desportivo, ao jeito de Jogos Olímpicos do desporto automóvel, cuja primeira edição se realiza em Roma, de 31 de outubro a 03 de novembro deste ano.
O evento congrega diferentes disciplinas automóveis, nomeadamente GT, Carros de Turismo, Fórmula 4, Drifting, Karting e Jogos Digitais.
Cada competição atribui medalhas de ouro, prata e bronze. Os pilotos competem em representação dos respetivos países.
Já no Mundial de Resistência (WEC) foi criada uma nova classe de carros, os 'hypercars', que se juntam aos 'supercars' ou protótipos, competindo na mesma classe.
Para já, nenhuma marca foi anunciada nesta nova categoria, que será implementada a partir de 2020 e que pretende juntar "veículos derivados dos carros de estrada vendidos pelos construtores", com pelo menos 20 unidades produzidas durante dois anos.
No WEC foi ainda implementado o Balance of Performance (BoP), já utilizado noutras competições, como nos Turismos, em que se pretende esbater as diferenças de desempenho entre as diferentes marcas, penalizando os carros mais rápidos.
A próxima reunião do Conselho Mundial da FIA está prevista para 04 de outubro, em Colónia, na Alemanha.
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