A Fórmula 1 vai prosseguir em 2021 com o ativismo cívico revelado em 2020, então com manifestações antirracismo, continuando com ações que levam à reflexão sobre temas importantes na humanidade a anteceder os grandes prémios.
“Planeamos incluir um momento antes do início de cada corrida nesta temporada para demonstrar coletivamente o nosso apoio a questões importantes, que serão discutidas com os pilotos e as equipes antes do início da temporada”, revelou o promotor do campeonato Fórmula 1.
Em 2020, quando a época começou, somente no final de julho devido à pandemia da covid-19, e por iniciativa de Lewis Hamilton, os pilotos uniram-se na luta contra o racismo, envergando t-shirts antes das provas com mensagens alusivas ao tema.
A injustiça racial foi um dos grandes temas internacionais do ano, que teve como um dos principais casos a morte do afro-americano George Floyd às mãos de polícias em 25 de maio em Minneapolis, Estados Unidos.
O piloto britânico, heptacampeão do Mundo, e o único piloto de ascendência negra na história da Fórmula 1, pretende continuar o trabalho de sensibilização esta temporada, na qual procura um inédito oitavo cetro, que o tornaria no piloto de maior sucesso de sempre, com mais um campeonato do que o alemão Michael Schumacher.
O órgão dirigente da F1 garante ainda que se mantém comprometido com as questões ambientais (hibridização de motores, biocombustíveis, uso de plásticos, etc.) e com a diversidade (estágios e bolsas para minorias, etc.).
A temporada principia em 28 de março, no Qatar, estando em aberto a possibilidade de poder passar em Portugal.
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