O Estado grego decidiu gastar 28,9 milhões de euros na construção de um autódromo de Fórmula 1, anunciou hoje o Ministério do Desenvolvimento, apesar do país estar na maior crise económica de sempre e atolado em dívidas.

Os fundos públicos vão subsidiar cerca de um terço do projeto, que tem um custo total de 94 milhões de euros, tendo o governo grego libertado a verba como parte de plano para acelerar investimentos considerados prioritários, mas que os procedimentos burocráticos têm estado a atrasar.

O governo deu 'luz verde' ao projeto em maio, com a justificação de que a pista vai impulsionar o turismo e criar empregos, num país onde as fortes medidas de austeridade e uma recessão, agora no quinto ano consecutivo, fizeram a taxa de desemprego ultrapassar os 20 por cento.

A construção do autódromo, a cargo do grupo de construção grego Avtokinitodromio Patras, vai albergar corridas de Fórmula Um – caso o órgão governamental regulador do desporto aprove - bem como provas de motociclismo e de kart, referiu o ministério

A cidade de Fares, no noroeste da península do Peloponeso, deverá receber a pista, a construir ao longo dos próximos três anos.

Moradores e ambientalistas, bem como os partidos da oposição grega, estão contra a construção ao autódromo.

A Grécia gastou 8,95 mil milhões de euros para organizar os Jogos Olímpicos de 2004, incluindo 7,2 mil milhões para construir infraestruturas desportivas, de acordo com cálculos do partido Syriza, de esquerda radical.

O Ministério do Desenvolvimento grego também anunciou a atribuição de uma linha de crédito de 29,25 milhões de euros para financiar a construção de uma fábrica painéis solares no nordeste do país e de 15 milhões de euros para renovar o hotel de luxo Elounda Bay, na ilha de Creta.

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