A II Rampa da Guarda, agendada para 21 e 22 de abril, foi adiada para 01 e 02 de setembro, por o trajeto escolhido não ter o desnível mínimo exigido, anunciou hoje a organização da prova desportiva.
A associação Guarda Unida Desportiva explica em comunicado hoje enviado à agência Lusa que o cenário escolhido para a realização da II Rampa da Guarda, prova candidata ao Campeonato Nacional de Montanha em 2019, "era a subida desde a barragem do Caldeirão até à entrada da localidade de Trinta", nas proximidades da cidade da Guarda.
O trajeto delineado foi objeto de vistoria por parte da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) e por um observador da Federação Internacional do Automóvel (FIA), segundo a fonte.
O Departamento de Desportos Motorizados da associação Guarda Unida Desportiva esclarece que, "apesar de todo o trabalho desenvolvido com planos de segurança, entre outros, chegou-se a uma situação que não pode ser ultrapassada relativamente a provas candidatas, as quais devem ter um desnível mínimo de 300 metros, o que não acontece com o trajeto referido, o qual ultrapassa, ainda assim, os 200 metros".
A título de exemplo, refere que a Rampa da Falperra, uma prova do Europeu, "tem um desnível de 178 metros, mas imenso historial, o que não acontece com provas candidatas".
Face ao regulamentado, a direção da Guarda Unida Desportiva, juntamente com a Câmara Municipal da Guarda e a FPAK, decidiram adiar a realização das provas para o fim de semana de 01 e 02 de setembro.
Em resultado desta decisão, foi também adiada a IX Perícia da Guarda, que encerra o Troféu Raiano de Perícias, para o dia 09 de setembro.
A organização refere ainda na nota que já foram estudadas alternativas ao percurso inicial, que em breve serão apresentadas, "no sentido da possibilidade de haver na Guarda uma prova do Campeonato Nacional de Montanha".
Aos "muitos pilotos" que tinham manifestado vontade em marcar presença nos dias 21 e 22 de abril, a organização da II Rampa da Guarda deixa um "pedido de desculpas".
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