Cerca de 80% da parte edificada do Autódromo Termas de Rio Hondo, na província de Santiago del Estero, Argentina, foi consumida pelo fogo, com os bombeiros a lutar para evitar que as chamas cheguem ao museu.
A notícia avançada pela edição ‘online’ do La Nación, refere que o incêndio, de acordo com as primeiras informações dos bombeiros no local, terá começado na área do terraço, quando algumas estruturas estavam a ser soldadas.
O circuito argentino integra desde 2014 o calendário do Mundial de MotoGP, tendo a prova de 2021, que estava prevista para 11 de abril, sido adiada devido ao aumento de casos provocados pela pandemia do novo coronavírus, o mesmo motivo que levou ao cancelamento da corrida em 2020.
O adiamento da prova argentina, juntamente com a dos Estados Unidos, em Austin, promoveu o no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, de suplente a titular, acolhendo a terceira prova do campeonato do mundo de motociclismo de velocidade, que conta com o português Miguel Oliveira (KTM).
"80% da parte edificada do autódromo perdeu-se, foi consumida pelo fogo, estamos tentando salvar o museu, mas isto é um desastre”, disse ao jornal um dos bombeiros que combateu o incêndio.
Segundo os bombeiros voluntários de Termas de Rio Hondo, a que se juntaram outras corporações da capital de província e de La Banda, o vento está a dificultar as operações.
A principal preocupação dos bombeiros é que o fogo não chegue ao museu, concentrando aí os seus esforços.
“Estamos a trabalhar para salvar o museu, o resto queimou, tudo consumido, dá vontade de chorar de impotência”, disse um dos bombeiros de uma das corporações presentes, acrescentando que carros e motos antigas foram removidas do local por precaução.
Para já não há registo de feridos, de acordo com os bombeiros, mas estes referem que os danos materiais “são incalculáveis”, já que se trata de um dos mais modernos autódromos do país, que há vários anos faz parte do calendário mundial de MotoGP.
O Grande Prémio da Argentina de 2021 tinha sido relegado para o final do ano, mas, com esta ocorrência, fica a dúvida se a infraestrutura poderá receber a competição.
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