O piloto britânico Jonathan Rea (Kawasaki) venceu hoje a corrida da ‘superpole’ no Circuito do Estoril, em Lisboa, e distanciou-se na liderança da classificação geral de pilotos, em busca do sétimo cetro consecutivo no Mundial de Superbikes.

Depois de terminar na terceira posição a primeira corrida da segunda ronda do Mundial, que este fim de semana decorre no traçado português, Jonathan Rea levou a melhor sobre os rivais Toprak Razgatlioglu (Yamaha), que repetiu o segundo lugar, e Scott Redding (Ducati), que venceu a primeira corrida e, desta feita, ‘fechou’ o pódio.

O hexacampeão mundial realizou as 10 voltas, num formato de ‘sprint’, em 16.13,053 minutos, com o turco a apenas 0,690 segundos e o britânico da Ducati a 1,180, aumentando assim para 85 os pontos na classificação geral, mais 13 do que Redding, que conquistou até ao momento 72, enquanto Razgatlioglu se encontra com 59.

Embora Rea tenha iniciado na frente da grelha, foi Redding quem assumiu a liderança, mas durou pouco, pois Razgatlioglu ultrapassou-o logo na segunda volta, antes do piloto da Kawasaki retornar ao primeiro lugar, na quinta volta, mantendo-se até final.

O norte-americano Garrett Gerloff (Yamaha) foi quarto, a 2,059 segundos da frente, seguido do italiano Michael Ruben Rinaldi (Ducati), dos britânicos Alex Lowes (Kawasaki) e Tom Sykes (BMW), do irlandês Eugene Laverty (BMW) e do também britânico Chaz Davies (GoEleven), respetivamente, tendo sido os restantes pontuados.

O vencedor desta corrida, introduzida em 2018 no formato, recebe 12 pontos, ao invés dos tradicionais 25 atribuídos nas outras duas corridas, com o segundo a receber nove e, do terceiro ao nono classificado, numa ordem decrescente de sete a um pontos.

A sessão permite igualmente determinar as nove primeiras posições da grelha de partida para a segunda corrida, agendada para hoje, às 14:00, com as restantes posições a serem atribuídas através da qualificação [‘superpole’] efetuada no sábado.

O circuito do Estoril recebe pela quarta vez o Mundial de Superbikes, depois de 1988, 1993 e 2020, estando a decorrer à porta fechada, sem público nas bancadas, devido à pandemia de covid-19.