O piloto português de MotoGP Miguel Oliveira traçou hoje em Almada um prazo de "cinco anos, no máximo", para chegar ao título mundial da categoria rainha do motociclismo mundial.
No decorrer de uma palestra subordinado ao tema ‘A importância da medicina dentária desportiva’, no Instituto de Estudos Superiores Egas Moniz, no Monte de Caparica, o também aluno do instituto disse acreditar que pode atingir esse objetivo em "menos tempo ainda" e sublinhou que será tudo uma questão de "criar e aproveitar as oportunidades".
"Para já, sei que vou continuar em MotoGP no próximo ano e, como tal, é aproveitar a oportunidade para evoluir na carreira. Quero continuar a aprender a categoria, a mota e aproveitar as minhas oportunidades para um dia chegar a uma mota com possibilidades de ganhar", apontou o piloto português.
O percurso, garantiu, "não tem sido fácil" e, por isso, o objetivo continua a ser "terminar todas as corridas" e "somar o máximo de pontos possível" para retirar o "máximo partido deste primeiro ano de aprendizagem" em MotoGP.
Além disso, ao estabelecer uma comparação entre a qualidade do material e do apoio necessários para um bom desempenho no consultório de medicina dentária e nas pistas de motociclismo, o vice-campeão em título de Moto 2 anuiu que o desempenho de toda a equipa "é importante", mas sublinhou que "jamais" aponta as falhas dos outros para "justificar insucessos".
"Sei que não tenho o melhor material possível para poder lutar por vitórias, mas também não passo a vida a apontar o dedo e a dizer que aquele tem e eu não", sublinhou o número 88 do pelotão da categoria máxima.
Já no âmbito do tema da palestra, Miguel Oliveira referiu a importância de "uma boa saúde oral para a obtenção de resultados desportivos" e também para a "imagem mediática", um fator cada vez mais importante no mundo do desporto de alta competição.
"É importante ter uma boa imagem e confesso que, desde que entrei para medicina dentária, a primeira coisa que reparo nas pessoas é no seu sorriso", admitiu o piloto português, dando o exemplo de Cristiano Ronaldo.
Miguel Oliveira lembrou, gracejando, que Ronaldo “também tinha aquele sorriso meio torto, mas acabou, ainda bem, por endireitá-lo”.
Na última corrida do campeonato de Moto GP, o Grande Prémio da Catalunha, no domingo, Miguel Oliveira foi 11.º classificado e somou mais quatro pontos na classificação geral, na qual ocupa a 17.ª posição, com 12.
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