Miguel Oliveira (KTM) considerou hoje ter tido um "resultado sólido" numa "corrida decente", nos Países Baixos, onde foi quinto classificado em MotoGP, apesar de um fim de semana em que teve dificuldades "em extrair o máximo potencial da mota".

"Foi uma corrida dura. [Durante] todo o fim de semana tivemos dificuldade em extrair o máximo da nossa mota, mas fizemos uma corrida decente com bons pontos para o campeonato", sublinhou o piloto de Almada, que terminou a 8,402 segundos do vencedor, o francês Fabio Quartararo (Yamaha).

Com este resultado, o piloto luso mantém o sétimo posto do campeonato, com 85 pontos.

"Foi um resultado sólido depois das dificuldades nos treinos livres. Não deu para uma melhor posição, mas o esforço compensa e foi esse o nosso caso hoje. Vamos melhorar a mota e avançamos para a segunda fase da temporada com confiança", sublinhou o piloto da KTM.

Miguel Oliveira revelou ainda ter tido dificuldades em conciliar uma mota ágil com a estabilidade necessária para a corrida.

"O que queríamos fazer primeiro era que a mota fosse ágil, mas era complicado que ficasse estável. Tentámos uma solução de compromisso. É uma das coisas que temos de melhorar para o futuro. Na corrida, a estabilidade não foi tão má como nos treinos. No final da corrida, vimos que talvez pudéssemos ter escolhido outros pneus. Mas as circunstâncias são estas", anotou o piloto português.

Miguel Oliveira explicou que o GP dos Países Baixos foi uma prova em que "os pilotos tinham todos mais ou menos o mesmo ritmo", o que tornou mais difícil ganhar posições.

"Todos tinham mais ou menos o mesmo ritmo. O [espanhol Joan] Mir [Suzuki] encontrou uma boa linha pelo interior da curva 5, apesar de arriscada. Foi lá que fez as suas jogadas. Eu estava no limite do princípio ao fim. Não tinha nada na manga. Dependia de os que estavam à minha frente abrandassem um pouco", confessou.

O campeonato enfrenta, agora, uma paragem de cinco semanas, regressando a 08 de agosto, com o GP da Estíria, na Áustria.