“É uma pena não poder haver adeptos na bancada em Portimão, Temos de perceber a decisão do primeiro-ministro e manter uma atitude positiva e motivação para correr ali”.

Foi desta forma que Miguel Oliveira, piloto português que ocupa a 10.ª posição no Mundial de MotoGP, comentou ontem o facto de o GP de Portugal (entre 20 e 22 de novembro) se disputar à porta fechada.

O almadense de 25 anos encontra-se em Valência, onde este fim de semana vai disputar o GP da Europa, 12.ª de 14 corridas da temporada, no circuito Ricardo Tormo.

Miguel Oliveira destacou ter «pena» de que o companheiro de equipa na Tech3 KTM, Iker Lecuona, não possa disputar a corrida do fim-de-semana, em virtude de o irmão ter testado positivo à covid-19, mesmo tendo ele próprio um teste negativo.

“Somos sempre aconselhados a ficar na nossa bolha, dentro do paddock. É muito difícil para toda a gente manter essa bolha fidedigna, porque muitos saem para o hotel. Alguns não têm restaurantes e as equipas têm de sair”, disse o português, reconhecendo ser duro “ficar durante tantos dias fechado nos circuitos”.