O museu Michael Schumacher, dedicado à coleção particular do ex-piloto alemão de Fórmula 1, abrirá as suas portas em Colónia, em abril do próximo ano, e vai fazê-lo gratuitamente, anunciou hoje a sua agente, Sabine Kehm.
“Será um 'Grand Prix' de memórias de duas décadas e a ideia é que as pessoas possam viver um pedaço de história do automobilismo”, disse Sabine Kehm, acrescentando que a exposição permanente “será uma dos mais importantes do mundo nessa área”.
Segundo Sabine Kehm, a família de Schumacher está “emocionada” com o local escolhido, situado no antigo aeroporto de Butzweilerhof, local que fica apenas a 30 quilómetros de Kerpen, cidade natal do antigo piloto de Fórmula 1.
Michael Schumacher, de 47 anos, por sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, sofreu uma queda grave em 29 de dezembro de 2013, enquanto esquiava com a família e amigos em Méribel, em França.
As lesões cerebrais sofridas por Schumacher, que embateu com a cabeça numa pedra, obrigaram a manter o ex-piloto por vários meses em coma induzido. Em junho 2014 foi transferida de França para um hospital suíço e, desde setembro desse ano, prossegue a reabilitação em casa, em Gland.
O antigo aeroporto de Butzweilerhof, onde se situará o museu Michael Schumacher, vai abrigar o Motorworld Köln-Rheinland, um ponto de encontro para os amantes de carros e que irá abrir as suas portas em 2018, com um hotel temático, restaurante e salas de eventos e conferências.
A entrada para a exposição, que os promotores esperam vir a atrair mais de 100 mil visitantes por ano, será livre, gesto com que a família do atleta quer agradecer aos inúmeros seguidores do heptacampeão mundial de F1.
“Durante os anos em que esteve ativo, Michael guardou a maioria dos seus carros e muitos fatos e capacetes. Nós sempre tivemos em mente poder torná-los acessíveis ao público”, disse Sabine Kehm.
O museu incluirá, além de inúmeras recordações relacionadas com o piloto, 20 carros de corrida que foram pilotados por Michael Schumacher, entre os quais os sete com que se sagrou campeão mundial.
"Eu estou grata pelo facto de podermos mostrar esta coleção aqui”, disse, por sua vez, a presidente da câmara de Colônia, Henriette Reker.
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