O piloto italiano de MotoGP Andrea Iannone foi hoje suspenso por 18 meses pela comissão disciplinar da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), depois de ter acusado positivo num controlo antidoping em competição, em novembro de 2019, na Malásia.

“Andrea Iannone testou positivo para o metabólito drostanolona, uma substância proibida pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), na categoria de esteroides anabolizantes androgénicos”, refere a FIM, indicando que a análise positiva aconteceu no último Grande Prémio da Malásia, em Sepang.

A suspensão deixará o piloto da Aprilia fora das competições até junho de 2021, tendo em conta que o castigo começa a contar a partir da data provisória, em 17 de dezembro do último ano, com Iannone a ser desqualificado em Sepang e Valência, este o 19.º e último Grande Prémio de 2019.

A equipa de Iannone reagiu à suspensão, sublinhando a satisfação pelo facto de a FIM ter reconhecido a ausência de dolo da parte do piloto, pese embora o castigo.

“Numa primeira análise vimos a sentença com a satisfação de se reconhecer a ausência de dolo e a acidentalidade na toma dos esteroides”, refere a Aprilia, acrescentando que existe a admissão da tese de uma contaminação alimentar.

Um cenário que abre caminho “a novas possibilidades de recurso para Andrea Iannone”, refere a marca italiana.

“Dentro do respeito pelos valores desportivos, que sempre inspiraram a sua atividade e não contemplam, em momento algum, práticas proibidas pelos regulamentos, a equipa Aprilia Racing sempre defendeu a inocência do seu piloto e irá fazê-lo com maior empenho no recurso desta decisão junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS)”, assegura a Aprilia.