A 53.ª edição do Rali de Portugal teve um impacto recorde na economia portuguesa, gerando mais 2,9 milhões de euros do que no ano anterior, anunciou o Automóvel Club de Portugal (ACP).
De acordo com o Estudo do Impacto do Rali de Portugal na Economia e Turismo, esta que foi a sétima prova do Campeonato do Mundo gerou 141,2 milhões de euros na economia nacional.
De acordo com o mesmo documento, mais de metade do retorno verificou-se em despesa direta assegurada por adeptos e equipas nas regiões do Norte e Centro do país, onde decorreu a prova do ACP, com um impacto de 73,42 milhões de euros.
"Face ao volume e tipologia de gastos dos adeptos, com destaque para os setores da alimentação e bebidas, transportes internos e alojamento, é possível estimar que residentes e turistas com despesas afetas ao WRC Vodafone Rally de Portugal 2019 proporcionaram ao Estado uma receita fiscal bruta superior a 21,6 milhões de euros (IVA e ISP), representando 29,5% de impostos face à despesa direta total", lê-se ainda.
Segundo este estudo, efetuado pelo Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo da Universidade do Algarve, viram o Rali cerca de um milhão de espetadores.
"Entre 15 diferentes origens identificadas no estudo, 41,1% são estrangeiros e 58,9% nacionais, gerando um importante fluxo turístico com índices de satisfação elevados a que se soma o facto de, independentemente da sua origem, expressarem intenção de regresso às regiões cobertas pelo Rally nos próximos três anos: 90,9% no verão e 72,2% no inverno", lê-se.
Já o retorno económico da prova através dos Media, de impacto indireto, estima-se que seja de 67,7 milhões de euros.
O Rali de Portugal 2019 decorreu entre 30 de maio e 02 de julho, com centro nevrálgico em Matosinhos (Porto), e foi ganho pelo estónio Ott Tanak (Toyota), que viria a sagrar-se campeão mundial pela primeira vez esta temporada.
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