O representante do piloto alemão Nico Rosberg, vice-campeão de Fórmula 1 e atual líder do Mundial, negou esta quarta-feira qualquer irregularidade no contrato com a Mercedes, depois de ter sido envolvido na investigação de paraísos fiscais Papéis do Panamá.

"Em termos fiscais, Rosberg atuou corretamente em todos os aspetos", referiu Christian Schertz ao diário alemão Süddeutsche Zeitung, adiantando que todos os pagamentos da Mercebes "são feitos diretamente no Mónaco", residência fiscal de Rosberg.

Depois de o nome do atual líder do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 ter surgido na polémica lista de paraísos fiscais, foram hoje tornados públicos alguns pormenores sobre o envolvimento de Rosberg e da Mercedes nesta polémica.

A empresa Ambitious Group Limited, inscrita nas Ilhas Virgens Britânicas, fechou um contrato com a escuderia e representa, atualmente, o piloto.

O vínculo de três anos, que renderá perto de 50 milhões de euros ao alemão, faz parte de um contrato que, alegadamente, não está oficialmente assinado com a Mercedes.

"O nosso sistema de gestão é definido pelos riscos e, na relação entre sócios e atividades, não registámos qualquer irregularidade", declarou o consórcio Daimler, proprietário da Mercedes.

O advogado de Rosberg reconhece "questões de responsabilidade jurídica e de nível internacional", mas defende que Nico Rosberg não deve ser penalizado, devido a esta investigação ser referente a "assuntos fiscais", alheios ao piloto.

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