Ricardo Teodósio (Skoda Fabia) é o favorito entre os quatro pilotos que ainda podem conquistar o título na derradeira jornada do Campeonato de Portugal de Ralis, o Casinos do Algarve, que se disputa na sexta-feira e sábado.

O piloto algarvio chega a esta nona e derradeira prova do campeonato com 140,18 pontos, contra os 132,20 pontos de Bruno Magalhães (Hyundai i20), os 114,94 de Armindo Araújo (Hyundai i20) e os 113,74 de José Pedro Fontes (Citroën C3), mas todos têm de ‘deitar fora' o pior resultado do ano, por força dos regulamentos.

Com essas contas feitas, Teodósio fica com 130,44 pontos, Magalhães com 120,38, Araújo com 116,44 e José Pedro Fontes com 112,45.

Dos quatro, Teodósio é o único que nunca foi campeão nacional, mas tem sido líder do campeonato desde a prova de abertura, em Fafe, tendo ganho ainda em Mortágua e sido segundo na Marinha Grande e em Castelo Branco.

Para ser campeão, Teodósio precisa apenas de ser primeiro ou segundo na prova caseira, independentemente do que façam os adversários. Se for terceiro classificado, precisa de vencer ainda seis especiais das dez previstas (cada uma vale 0,5 pontos extra para o campeonato). O piloto do Skoda pode ainda ser quarto se ganhar pelo menos mais dois troços do que Bruno Magalhães.

"Este será o rali mais importante da minha carreira. O objetivo é andar sem calculadora, vencer para não pensar nos outros", explicou à agência Lusa o piloto algarvio, que tem "um sentimento especial" pelo facto de se poder sagrar campeão em casa.

"Há outra confiança", admite Teodósio, que no ano passado liderava confortavelmente quando se partiu o motor do seu carro, numa altura em que também lutava pelo título.

Já para Bruno Magalhães ser campeão é preciso que vença o rali, sendo o mais rápido em todos os troços e que Ricardo Teodósio fique abaixo do segundo lugar. Ainda poderá ser campeão no caso de ser segundo classificado, mas, para isso, teria de vencer nove especiais, Teodósio não ganhar nenhuma e ficar fora do pódio final.

"Não me lembro de ver quatro pilotos com hipóteses de chegar ao título na última prova, acho que é algo muito bom para o nosso desporto. Quanto a nós, vamos para o Algarve com o objetivo de atacar logo desde o primeiro troço, não temos outra opção", disse.

Quanto ao atual detentor do título, Armindo Araújo, ainda pode sonhar com a revalidação do troféu. Para isso terá de ganhar o rali, ser o mais rápido em todos os troços e esperar que Ricardo Teodósio fique fora do pódio.

"A tarefa não é a mais favorável, mas não deitamos a toalha ao chão e vamos tudo fazer para conseguir vencer, acreditando que no final a matemática nos permita revalidar o título", destacou o piloto de Santo Tirso.

José Pedro Fontes tem a vida mais dificultada, mas chega ainda na luta graças à vitória nas duas provas anteriores, no Terras d'Aboboreira e no Vidreiro. Precisa de vencer a prova, todos os troços e rezar pelo azar dos adversários.

"Estou ciente das dificuldades, quer pela batalha que se antevê pelo primeiro lugar, quer pelo facto do atual líder do campeonato ter uma vantagem pontual considerável. Mas as contas dos pontos apenas se farão quando o rali acabar", disse o piloto da Citroën.

O rali Casinos do Algarve tem um percurso total de 391,70 quilómetros, dos quais 120,78 cronometrados nas 10 Especiais que compõem esta derradeira jornada do ano, numa organização do Clube Automóvel do Algarve.

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