Andy Murray juntou-se hoje ao suíço Roger Federer na final da edição de 2012 de Wimbledon em ténis, 74 anos depois do último britânico chegar ao encontro decisivo do centenário “Grand Slam” inglês.

O número quatro do “ranking” mundial carimbou o histórico apuramento depois de bater o francês Jo-Wilfried Tsonga, número seis do Mundo, em quatro “sets”, pelos parciais de 6-3, 6-4, 3-6 e 7-5.

Em 1938, Bunny Austin tinha sido o último britânico a disputar a final masculina de Wimbledon, acabando por ser derrotado pelo norte-americano Don Budge.

Dois anos antes, foi Fred Perry a sagrar-se campeão em “casa”, um feito que Murray tentará agora repetir diante Federer, que tentará, por sua vez, ganhar o sétimo troféu em Wimbledon, o que recolocaria na liderança do “ranking” mundial.

Caso ganhe a final de domingo, Federer igualará dois recordes do norte-americano Pete Sampras, o jogador que mais troféus ganhou em Londres e que mais tempo se “alojou” no primeiro posto da hierarquia (286).

Na meia-final de hoje, Murray manteve a “tradição” e alcançou o sexto triunfo em sete confrontos com Tsonga, mantendo o pleno de vitórias (3-0) em embates na relva.

Antes, Federer tinha vencido o sérvio Novak Djokovic, ainda líder do “ranking” e campeão em título, também em quatro “sets”, por 6-3, 3-6, 6-4 e 6-3.

No domingo, Murray entrará para o encontro decisivo com uma ligeira vantagem de oito vitórias em 15 frente a frente com Federer, que ganhou os dois últimos confrontos, o mais recente na final deste ano do torneio do Dubai.

Esta será a terceira vez que Federer e Murray se defrontam num “Grand Slam”, depois de duas vitórias do suíço nas finais do Open dos Estados Unidos de 2008 e Open da Austrália de 2010.