O ATP World Tour anunciou esta quinta-feira, em Londres, a criação de uma nova prova destinada a seleções masculinas, a ATP Cup, cuja primeira edição irá decorrer entre 03 e 12 de janeiro de 2020, na Austrália.
A competição será disputada por 24 equipas (apuradas pelo número um de cada país), divididas em seis grupos de quatro, e em jogo vão estar 750 pontos e 13 milhões de euros em prémios, distribuídos conforme o cruzamento entre os jogadores, dependendo das respetivas classificações e rondas.
O formato da ATP Cup prevê uma fase de grupos, quartos de final, meias-finais e final, sendo que cada eliminatória contempla dois encontros de singulares e um de pares, todos disputados à melhor de três ‘sets’.
Após a primeira fase, a ser disputada em três localidades australianas que serão conhecidas em março de 2019, as quatro nações apuradas para as meias-finais viajam para a cidade anfitriã da fase final da ATP Cup.
A competição conta com o apoio de alguns dos melhores tenistas da atualidade, casos do suíço Roger Federer, o sérvio Novak Djokovic, os norte-americanos John Isner e Frances Tiafoe, o alemão Alexander Zverev, o austríaco Dominic Thiem, o grego Stefanos Tsitsipas, o britânico Kyle Edmund e o russo Karen Khachanov.
A ATP Cup é, assim, a terceira competição para seleções no circuito mundial, depois da Taça Davis e da Laver Cup, o que Novak Djokovic, número um mundial, considera "insustentável", defendendo que deveria haver uma maior preocupação com a "qualidade do que a quantidade".
"Temos a temporada mais longa de todas as modalidades. E só estamos a acrescentar cada vez mais eventos ao calendário. São demasiadas provas para três ou quatro meses", sublinhou o sérvio, justificando que seria mais conveniente fundir duas das competições numa só.
A Laver Cup está agendada para 20 a 22 de setembro de 2019, a final da Taça Davis para novembro de 2019, ainda sem data exata, e a ATP Cup para 03 a 12 de janeiro de 2020.
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