O "capitão" Pedro Cordeiro assumiu hoje que o primeiro objetivo de Portugal na Taça Davis em ténis está atingido e apontou a Lituânia como adversário favorito para a segunda ronda do Grupo II da Zona Europa/África.
«O objetivo, que era vencer esta eliminatória, está atingido. Quero dar os parabéns aos meus jogadores. Em relação à próxima eliminatória temos de aguardar por amanhã [domingo]. Acredito que seja a Lituânia, porque sendo a Lituânia vamos jogar em casa, que é tudo o que preferimos», reconheceu.
O selecionador português, que prefere jogar em terra batida, ao ar livre, elogiou João Sousa e Pedro Sousa, «um par que apesar de não jogar junto demonstrou experiência».
«Jogaram de uma forma muito simples, sem inventar, de forma determinada. Apesar de sermos favoritos, sabíamos que no par pequenas saídas de jogo tornam complicada a tarefa», acrescentou.
Pedro Sousa salientou a superioridade de Portugal, que foi ganhando confiança à medida que ia conquistando pontos, e João Sousa garantiu que as dificuldades sentidas pelo Benim se deveram ao mérito da dupla lusa.
Derrotados em todos os encontros disputados, Alexis Klegou e Loic Didavi reconheceram que os portugueses estão num nível superior.
«Jogámos juntos no ano passado e correu muito bem. Hoje foi uma questão de intensidade. Ser capaz de jogar um jogo longo e voltar com a mesma intensidade é difícil. Senti-me desgastado de manha e no campo sentimos o impacto de ontem», justificou o número um do Benim.
Didavi confirmou a boa experiência enquanto par, frente à Tunísia e o Zimbabué, algo que não foi possível repetir hoje no "court" coberto do CIF, em Lisboa, porque «os portugueses são muito melhores» do que os adversários anteriores.
«O dia de ontem [sexta-feira] foi muito longo, aliás toda a semana. Treinávamos duas vezes por dia para nos adaptarmos à terra. Mentalmente foi difícil regressar hoje e ter a mesma intensidade da véspera. Quanto mais praticarmos, melhor lidaremos com estas situações», acrescentou o segundo jogador do Benim que, apesar de nunca jogar em terra batida, desvalorizou esse fator e elogiou o público que o fez sentir «muito bem» no "court".
Klegou confessou estar desiludido, mas também orgulhoso, «mais ontem [sexta-feira] do que hoje», e prometeu que a sua seleção vai aprender com a derrota da sua estreia no Grupo II.