
Francisco Rocha, wildcard na 10ª edição do Millennium Estoril Open, ficou à porta da qualificação para o quadro principal do torneio português (Challenger 175).
O tenista de 25 anos, número 390 do ranking mundial, foi batido em três sets (4-6; 6-3 e 6-0) pelo russo Alexey Vatutin, 333 da hierarquia (136 do mundo, em 2018).
Rocha começou por vencer o primeiro encontro, mas despediu-se do court Cascais depois de quebrar nos restantes dois sets. “Fui humano”, confessou.
A explicação encontra eco na parte mental. “Achava que ia conseguir entrar no quadro principal do Estoril Open. Há muitos anos que vejo este torneio, já estive do lado dos fãs e comecei a pensar um bocadinho mais nisso do que na bola em si e quando assim é, normalmente, os adversários neste nível não te dão grandes oportunidades”, admitiu.
“Depois, foi difícil apanhar o comboio outra vez porque ele estava muito ritmado nessa altura e jogou muito bem no terceiro set”, reconheceu o tenista português que um dia antes se tinha estreado a vencer na terra batida do Clube de Ténis do Estoril.
“Emocionalmente não é fácil recuperar tão rapidamente, acabei o jogo (ontem) às 20h00, mas estava a 100 por cento para ganhar o jogo hoje, infelizmente não consegui”, disse ainda.
Na hora do balanço, “também tenho de olhar para os lados positivos e ser justo comigo próprio e dizer que fiz um torneio positivo, aprender com as coisas que fiz mal e seguir em frente”, apontou.
Torneio que não terminou e continua em Pares ao lado do irmão, Henrique Rocha. Do outro lado da rede, estará Francisco Cabral (acompanhado de Lucas Miedler). “Vai ser um momento especial, já conhecemos o Francisco Cabral desde que somos pequeninos”, realçou.
“Acho que vai ser um jogo interessante, como é óbvio eles já têm provas mais dadas no circuito de pares”, reconheceu, “mas jogar com o meu irmão é sempre uma experiência incrível, jogar aqui no Estoril Open ainda mais incrível será, estou muito entusiasmado e vou preparar-me para esse jogo”, rematou.
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