O Centro de Alto Rendimento (CAR) do Jamor terá, a partir do próximo ano, um modelo competitivo que poderá abranger até 12 jogadores, revelou esta sexta-feira o presidente da Federação Portuguesa de Ténis (FPT).
De acordo com Vasco Costa, a grande diferença em relação ao atual modelo do CAR, que foi inaugurado a 13 de dezembro de 2008, será o plano competitivo, que inclui o acompanhamento dos atletas em “futures” e outros torneios, ao contrário do que acontecia agora.
No atual formato, o seguimento dos tenistas no Jamor era só feito ao nível de treino.
«A política com que estamos muito preocupados é a transição dos atletas de juniores para seniores. A ideia é fazer uma interligação entre as seleções juniores e as seniores», explicou o presidente da FPT.
Vasco Costa, que se escusou a avançar qual será o orçamento do novo modelo, avançou que o CAR recebeu mais candidaturas do que estava à espera, mas que o número máximo de atletas a ser acompanhado não ultrapassará os 12.
«Vamos definir, a curto prazo, quantos estarão em permanência no CAR, mas não serão mais de seis ou oito», esclareceu, confiando na colaboração externa com outros clubes para os restantes tenistas.
Para já, o centro do Jamor acolherá só jogadores masculinos, porque, segundo Vasco Costa, estes são em maior número e não têm carreiras individuais tão estruturadas.
André Lopes, coordenador técnico nacional, recordou que Portugal sempre teve atletas com bons resultados em juvenis, que depois acabaram por não ter uma evolução constante até ao profissionalismo.
«É isso que queremos reverter», garantiu o responsável pelas seleções nacionais, que não escondeu a «ambição» de conseguir bons resultados do seu discurso.