O tenista sérvio Novak Djokovic, número 1 do ‘ranking’ mundial há 291 semanas, admite estar em “boa posição” para superar o recorde do suíço Roger Federer, que liderou a hierarquia durante 310, numa entrevista publicada hoje no Sportski zurnal.

“O meu desejo é ser o primeiro, com o maior número de semanas da história, e vou trabalhar para que isso se torne realidade”, disse Novak Djokovic, de 33 anos, ao jornal diário desportivo sérvio.

Para superar a marca de Roger Federer, o tenista sérvio tem que permanecer na liderança do ‘ranking’ da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) até ao dia 08 de março de 2021.

Djokovic reconhece que tudo depende dos seus resultados e dos seus rivais mais diretos, o espanhol Rafael Nadal e o austríaco Dominic Thiem, números dois e três ATP, respetivamente, até ao final do ano e no Open da Austrália, em janeiro de 2021.

A vantagem de Novak Djokovic para Rafael Nadal é de quase 2.000 pontos.

O tenista sérvio anunciou que não jogará o Masters 1.000 de Paris, de 02 a 08 de novembro, mas disputará o Torneio de Viena, que começa este fim de semana, assim como o Masters de Londres, de 15 a 22 de novembro.

“Não estive em Viena no ano passado e posso ganhar até 500 pontos e em Londres muitos pontos estão em jogo", explicou o tenista, acrescentando que se chegar aos quartos de final na Áustria garante o primeiro lugar até ao final da temporada, que é a meta para este ano.

Ainda de acordo com Novak Djokovic, “o mais importante é marcar o máximo de pontos possível” e o seu objetivo passa por “construir uma diferença significativa [para o espanhol Rafael Nadal] antes do início da próxima temporada”.