É o tema do momento no ténis mundial e, inevitavelmente, tem dominado as conferências de imprensa dos atletas na antecâmara do Open dos Estados Unidos.

Este domingo foi a vez de Djokovic e Alcaraz abordarem o delicado tema, mas fizeram-no de maneiras bem diferentes.

Se Alcaraz preferiu evitar falar em demasia de um assunto que, disse, desconhecia, o tenista sérvio deixou fortes críticas à forma como tem sido gerido  não só este caso como outros anteriores.

"Vemos uma falta de protocolos claros e iguais para todos. Consigo entender os sentimentos de muitos atletas que passaram pelo mesmo e não receberam o mesmo tratamento", considerou o recém campeão olímpico e e fundador da Associação Sindical dos Tenistas Profissionais.

"Muitos tiveram casos semelhantes e não tiveram o mesmo desfecho. A pergunta que se impõe é se se trata de uma questão de dinheiro. Se um jogador pode dar-se ao luxo de pagar uma quantia exorbitante de dinheiro a um escritório de advogados que o represente de maneira mais eficiente".

O tenista espanhol lamenta a situação, mas escusa-se a pronunciar-se em demasia sobre ela por não ter consigo todos os factos dos casos do género, incluindo este.

"É um tema muito delicado, muito sério. Penso que há algo por detrás de tudo isto que muita gente não sabe, provavelmente. Incluindo eu, eu não sei. No final, é muito difícil falar sobre este tema.  Ele [Sinner] testou positivo, mas deve haver alguma razão para ter sido autorizado a continuar a jogar que não conhecemos. Por isso, não posso dizer muito mais sobre o assunto. No final de tudo, ele foi considerado inocente, por isso vamos ter o Jannik no torneio. Não tenho muito mais a dizer sobre o assunto", acrescentou.