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O tenista sérvio e a tenista norte-americana têm já um historial de sucesso em Melbourne.
A história espreita no Open da Austrália a partir de segunda-feira, o qual o sérvio Novak Djokovic precisa “apenas” de revalidar o título para tornar-se no primeiro tenista a conquistar o "tri" consecutivo na era profissional.
Aparentemente, o número um mundial tem a tarefa facilitada, já que os seus grandes rivais, o suíço Roger Federer (2.º) e o britânico Andy Murray (3.º) partilham a metade inferior do quadro masculino, e o homem que o obrigou a uma longa maratona na final de 2012 está ausente.
A desistência de Rafael Nadal, que adiou o regresso à competição depois de uma paragem de seis meses devido a uma virose, impede a reedição do encontro decisivo da última edição, que durou 05:53 horas e deixou “Djoko” a sangrar dos pés.
Mas o Open da Austrália é o mais imprevisível dos “Grand Slam”. Propício a surpresas, quer seja pelo desgaste provocado pelas longas viagens, quer pela ausência mais ou menos prolongada dos “courts”, o torneio australiano costuma “revelar” talentos escondidos.
No entanto, nos últimos anos, têm sido os favoritos a inscrever o nome no palmarés final. Djokovic tem, além da dobradinha 2012 e 2011, o troféu de 2008, e Roger Federer, o outro vencedor que estará em prova, tem quatro (2004, 2006, 2007 e 2010).
«Tenho as maiores ambições, mas tenho noção de que vai ser muito difícil. É um desafio enorme», reconheceu o número um mundial.
Tão importante como a dúvida quanto à capacidade do sérvio de conquistar três títulos consecutivos – seria o primeiro a fazê-lo desde que Roy Emerson completou a sua série de cinco seguidos em 1967, dois anos antes de o ténis se tornar profissional - é a dúvida quanto a Andy Murray.
O campeão olímpico e duas vezes finalista em Melbourne quebrou finalmente a “maldição” dos “Grand Slam”, ao conquistar o Open dos Estados Unidos, e agora terá de mostrar que a vitória em Flushing Meadows não foi um acaso único e irrepetível.
No lado feminino, a favorita consensual é Serena Williams e nem podia ser de outra maneira. A norte-americana, cinco vezes vencedora no Open da Austrália (2003, 2005, 2007, 2009 e 2010), quer tornar-se na primeira tenista a alcançar o “Grand Slam” num único ano desde Steffi Graff.
Nenhuma mulher ganhou o Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e o Open dos Estados Unidos desde que a alemã o fez em 1988.
Williams, que ganhou os “Slams” londrino e norte-americano e a medalha olímpica em 2012, está a caminho de deter os quatro títulos ao mesmo tempo, como aconteceu em 2002-2003, numa proeza que denominou “Serena Slam”.
«Estive a ver encontros antigos no YouTube e sinto que, neste momento, estou a jogar o melhor ténis da minha vida», avisou Williams.
Como principais oponentes, a tenista de 31 anos terá a vencedora de 2012, a bielorrussa Victoria Azarenka, e a russa Maria Sharapova, as jogadoras que a precedem no "ranking".
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