O tenista sérvio Novak Djokovic igualou hoje o australiano Rod Laver e o sueco Bjorn Borg na ‘galeria’ dos campeões de torneios do ‘Grand Slam’, ao conquistar o 11.º troféu num ‘major’, o sexto no Open da Austrália.
O líder do ‘ranking’ mundial revalidou o título de 2015 e ‘decalcou’ os sucessos do ano passado, de 2013 e 2011, quando se sagrou campeão na Austrália depois de bater na final o britânico Andy Murray.
Na segunda final consecutiva entre Djokovic e Murray, segundo da hierarquia, o sérvio revalidou o título com um triunfo em três ‘sets’, pelos parciais de 6-1, 7-5 e 7-6 (7-3), em duas horas e 53 minutos.
No final do encontro, as primeiras palavras de Djokovic foram precisamente dirigidas a Murray: “Andy teve azar esta noite. É um grande campeão, um grande amigo e uma grande pessoa”.
“É um jogador muito profissional e comprometido com este desporto. Tenho a certeza que, no futuro, terá mais oportunidades para conquistar este troféu”, disse Djokovic na cerimónia de entrega de prémios.
Este foi o 31.º confronto entre os dois primeiros da classificação mundial, com Djokovic a reforçar o domínio nos frente a frente, somando a 22.ª vitória sobre o britânico.
Djokovic conquistou o 61.º troféu da carreira, o segundo em 2016, passando a contar no palmarés com 11 títulos em torneios do ‘Grand Slam’.
Na contabilidade da história dos ‘Grand Slam’, Djokovic ficou agora a um triunfo do ‘pódio’, embora tenha igualado o australiano Roy Emerson no número de troféus erguidos na Austrália (seis).
Nas contas totais, terceiro lugar neste ‘ranking’ continua a ser ocupado precisamente por Roy Emerson, enquanto os dois primeiros lugares pertencem a três jogadores, dois ainda no ativo: o suíço Roger Federer, com 17, o espanhol Rafael Nadal e o norte-americano Pete Sampras, ambos com 14.
Já Andy Murray reforçou a ‘malapata’ na Austrália, pois foi a quinta final que perdeu em Melbourne, ele que tem dois torneios do ‘Grand Slam’ no currículo: Open dos Estados Unidos de 2012 e Wilbedon de 2013.
Esta final foi arbitrada pelo português Carlos Ramos, que dirigiu um encontro decisivo na Austrália pela terceira vez, depois de 2005 e 2014.
No total, o árbitro luso já esteve em mais três finais de um ‘major, depois de Roland Garros (2005), Wimbledon (2007) e Open dos Estados Unidos (2011).
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