O argentino Sebastián Báez, campeão em título, mostrou-se hoje satisfeito por ter regressado com um triunfo ao Estoril Open, um torneio especial, no qual conquistou o seu primeiro título ATP.

“Contente de poder voltar a um lugar que foi muito especial [para mim], onde fui feliz. O encontro de hoje foi muito complicado, mas estou feliz por ter voltado com uma vitória e por poder continuar no torneio”, referiu o 32.º do ranking ATP, depois de vencer o moldavo Radu Albot, 106.º, por 7-5 e 7-6 (7-3), em duas horas e 14 minutos.

Em declarações aos jornalistas no Clube de Ténis do Estoril, Báez disse sentir-se muito bem em Portugal, onde conquistou o seu primeiro título no circuito ATP, em 2022, sendo que este ano já triunfou em Córdoba, na Argentina.

“No ano passado, o torneio foi mais tarde, este é o primeiro torneio da temporada de terra batida [na Europa], as condições são um pouco mais frias. Contudo, o local, o campo, as pessoas fazem sentir-me muito confortável. É sempre bom voltar, qualquer que seja o tempo que faça”, assumiu.

O facto de não ter tido grandes resultados em 2022 após a conquista do Estoril Open foi desvalorizado por Báez, que diz que “são momentos”, lembrando que ainda é jovem (22 anos).

“São momentos. No ano passado, foi o meu primeiro ano no [circuito] ATP, este é o meu segundo ano, ainda sou jovem, temos de aprender neste circuito. Contente de poder voltar, ganhar o primeiro jogo e continuar a aumentar a confiança”, referiu.

Esta semana, Báez tornou-se no número um argentino, reconhecendo que tem mérito nisso, embora lamente que também tenha acontecido pelos maus resultados de um compatriota, Diego Schwartzman, que também está no Estoril Open.

“Mas não deixa de ser motivador. Quando entro no campo, seja contra um argentino ou contra quem seja, é um mundo novo. Tenho de procurar por boas sensações e lutar contra quem seja”, referiu.

Na próxima ronda, Báez vai encontrar o compatriota Pedro Cachín, 67.º da hierarquia mundial, que hoje venceu Tseng Chun-hsin, de Taiwan, 145.º, por 6-4 e 6-4, em uma hora e 36 minutos.

“Não estou a pensar nisso, ainda me restam algumas coisas por fazer hoje, relaxar um pouco. Quando tiver de pensar nele [Cachín], terei de pensar na melhor tática. Está a jogar bem, vai ser um encontro difícil. Tenho de recuperar da melhor forma e relaxar e depois pensar no que se segue”, assumiu.