O tenista espanhol Pablo Carreno-Busta, 11.º do 'ranking' mundial, mostrou-se hoje motivado para revalidar o título conquistado na última edição do Estoril Open, sublinhando o ótimo resultado atingido nos últimos dias em Barcelona.
O segundo cabeça de série do torneio luso comparou-se também a João Sousa no que às dificuldades de atuar perante o público local diz respeito, rejeitando ainda a ideia de que a superfície de terra batida seja mais confortável e cómoda para o seu tipo de jogo.
"Senti-me bem em Barcelona na semana passada. Na semana anterior não sabia se estava preparado para jogar ou não, mas, depois nas meias-finais, chego aqui com confiança e com vontade de ganhar o título outra vez", começou por afirmar, em conferência de imprensa.
Contudo, o atleta de 26 anos, que participa na prova portuguesa pela quarta vez consecutiva, lembrou que não será fácil triunfar de novo em Lisboa, mas deixou elogios à forma como é recebido.
"O Estoril é um sítio magnifico. As pessoas apoiam-me sempre muito. Vai ser difícil porque há grandes jogadores, mas é um bom momento para tentar vencer aqui. Chego com mais confiança a Portugal", disse.
Carreno-Busta apresenta-se aos fãs portugueses moralizado, mas os resultados do espanhol no ano 2018 não são abonatórios, tendo até conseguido melhores prestações em piso rápido no início da temporada. No Estoril, o pior que conseguiu foram as meias-finais.
"O meu jogo adapta-se às duas superfícies. [Em terra batida] em Buenos Aires [Argentina], Quito [Equador] e Rio [Brasil] não correu como desejava, não forram bons resultados. Mas [em piso rápido] tanto na Austrália como em Indian Wells [Estados Unidos] o meu nível foi muito bom", comparou.
Por fim, foi desafiado a justificar as más prestações obtidas em Madrid e em Barcelona até então e lembrou a situação idêntica do "amigo" João Sousa, no Estoril.
"Custava-me sempre muito jogar em casa. É complicado querer fazer as coisas bem para os teus amigos e família. As pessoas querem ver grandes resultados. Acredito que o João vai conseguir demonstrar aqui em Portugal o que demonstra lá fora", terminou.
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