O tenista português Gastão Elias reconheceu hoje que saiu tudo bem a Nicolas Almagro e que nunca teve oportunidade para lutar pelo encontro da segunda ronda do Estoril Open, que perdeu por 6-1 e 6-2.

“Acho que o encontro ficou decidido logo desde muito cedo. Nos dois primeiros jogos de serviço dele, não aproveitei duas oportunidades que, se tivesse aproveitado, poderiam ter mudado o rumo do encontro. Não joguei bem no segundo jogo, ele quebrou e soltou-se”, lembrou.

O número dois nacional, que lamentou não ter dado “um espetáculo um pouco melhor”, sentiu que nos dois primeiros jogos Almagro estava nervoso. “E eu não aproveitei. Com ele a jogar sempre com o marcador a favor, com um ‘break’ à frente, e depois dois, torna-se complicado. Com jogadores assim é preciso manter o resultado equilibrado até ao momento decisivo do ‘set’. E eu fiquei logo para trás. Ainda tentei, mas houve uma altura em que já não sabia o que fazer”, assumiu.

Gastão Elias revelou que começou a forçar mais o serviço e a ser mais agressivo, para tentar ficar mais por cima do encontro, o que o levou a cometer mais erros.

“Foi dando tudo certo para o lado dele e eu não tive nenhuma oportunidade de voltar ao jogo. Quando tens um adversário do outro lado a quem sai tudo bem e tu estás dependente do que ele está a fazer, tens de ir ao limite”, explicou.

O 107.º jogador mundial destacou que o campeão em título teve muito mérito no triunfo por 6-1 e 6-2.

“Ele jogou a um nível incrível hoje, tirando os dois primeiros jogos não estive nem perto de fazer um ‘break’. Nos meus jogos de serviço, tive de trabalhar muito. Ele conseguia responder sempre alto e pesado e o ponto começava do zero. Ele fez uma exibição incrível. Quando alguém joga a um nível assim, tem tendência a falhar em algum momento do jogo, mas ele não”, acrescentou.

Apesar da derrota, Elias defendeu que a terceira edição do Millennium Estoril Open vai ficar na história do ténis nacional, por ter tido, pela primeira vez, quatro portugueses na segunda ronda.

Nas próximas semanas, o tenista da Lourinhã vai jogar os ‘challengers’ de Roma e Bordéus e depois um ATP, em Genebra ou Lyon, antes de rumar a Roland Garros.

“A partir daí, não sei o meu calendário. Em termos de objetivos, continuo com o mesmo com que comecei a época: o ‘top 50’. Mas como já disse, estou tranquilo. Estou a trabalhar melhor do que nunca. Se não conseguir alcançar os objetivos agora, alcançarei no futuro”, finalizou.

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