Giacomo Naldi era o fisioterapeuta de Jannik Sinner e esteve no centro do escândalo depois de Jannik Sinner ter tido testes de doping positivos a clostebol, um esteroide anabolizante proibido, em março, durante e após o Masters 1000 de Indian Wells.
Naldi foi despedido pelo tenista italiano na sequência do acontecimento e agora quebrou o silêncio.
“Lamento muito, queria poder contar tudo, mas não posso falar porque o caso ainda não acabou, infelizmente. Espero que, mais tarde ou mais cedo, possa contar o que se passou porque as interpretações atuais deixam-me como o único culpado e não é assim”, revelou.
A defesa de Jannik Sinner alegou que a substância proibida, clostebol, estava presente num gel utilizado pelo fisioterapeuta para tratar uma ferida sua num dedo, e que este passou a substância para o organismo do tenista por intermédio de uma massagem sem luvas. Tanto o fisioterapeuta como o tenista disseram não ter conhecimento de que o gel tinha clostebol na sua composição.
De referir que não foi Giacomo Naldi a adquirir o spray que despoletou toda a polémica, mas sim o preparador físico Umberto Ferrara a obter o spray e, posteriormente, a recomendá-lo a Naldi. Sinner era massajado diariamente pelo fisioterapeuta e acusou, por duas ocasiões, vestígios de Clostebol na urina.
Recorde-se que Sinner foi ilibado pela Agência Internacional para a Integridade do Ténis, mas está ainda sob investigação depois do recurso da Agência Mundial Antidopagem no Tribunal Arbitral do Desporto, apelando para que haja um período de suspensão de entre um a dois anos.
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