O português Frederico Silva manifestou hoje a sua tristeza pela eliminação na primeira ronda do Estoril Open em ténis, sobretudo depois de ter tido vantagens confortáveis sobre o espanhol Ricardo Ojeda Lara, com quem perdeu em por 6-4, 7-5.

Na conferência de imprensa após o encontro, o tenista agraciado pela organização com um ‘wild card' lamentou não ter aproveitado as oportunidades de que dispôs nos dois parciais, apesar da "confiança" com que entrara na partida frente ao ‘qualifier' espanhol, que ocupa o 206.º lugar no ranking mundial.

"Joguei bem nos dois ‘sets'. Estava a jogar a um bom nível, mas depois fizemos uma paragem e isso cortou o ritmo de jogo. Tive oportunidade de ficar perto de fechar o primeiro ‘set’, não o consegui, ele elevou o nível de jogo e acabou por ganhar. Tentei manter-me tranquilo, consegui, voltei a conseguir o 4-1 e o jogo voltou a fugir. Saio do jogo triste", disse.

‘Kiko' admitiu ainda aos jornalistas que se sentia bem e que por esse facto o sentimento de frustração acabou por ser maior. Com efeito, o número 263 do mundo lembrou que em 2017, quando atingiu a segunda ronda, não se encontrava ao mesmo nível e conseguiu superar então Denis Istomin.

"No ano passado vinha de uma lesão e ia com poucas expectativas. Este ano tenho estado em boa forma e fui com esperança e confiança de que podia ganhar, talvez isso me tenha prendido um pouco mais num ou noutro ponto. Tenho de continuar a trabalhar, manter-me saudável e sem lesões. Estou confiante que no próximo ano possa voltar com outros objetivos", disse.

O tenista luso lembrou também que por vezes basta "uma semana para dar o ‘click'" e chegar a um outro patamar no ‘ranking’.

"Uma boa semana faz com que possamos passar um nível acima e os torneios em Portugal são essenciais porque nos permitem dar o salto mais rápido", finalizou.