Foi um Novak Djokovic muito forte, mental e fisicamente, que derrotou Rafael Nadal na final do Mutua Madrid Open, por 7-5, 6-4. Nas duas horas e 17 minutos que durou o encontro, o  sérvio de 23 anos confirmou que é o melhor tenista da actualidade e nem o líder mundial e grande dominador na terra batida desde 2005, conseguiu desmentir o facto. Djokovic venceu e convenceu para elevar para seis o número de títulos conquistados este ano e onde se incluem um Grand Slam (Open da Austrália) e três Masters 1000 (Indian Wells, Miami e Madrid).

«Nestas circunstâncias, joguei, provavelmente, o melhor encontro da minha vida em terra batida, contra o número um do mundo e o adversário a bater nesta superfície», disse Djokovic, após o triunfo na Caja Mágica de Madrid, que lhe valeu 590 mil euros. Esta foi a 32.ª vitória consecutiva do número dois mundial este ano – o segundo melhor início de época desde 1975, atrás de John McEnroe, que, em 1984, ganhou os primeiros 42 encontros.

Djokovic, que nunca tinha ganho nos nove duelos anteriores com o espanhol em terra batida, interrompeu a série de 38 encontros ganhos por Nadal neste piso, que durava desde Junho de 2009. «Parabéns a ti e à tua equipa. O que tens feito é mesmo inacreditável», reconheceu Nadal.