O tenista português João Sousa parte para Roland Garros com o objetivo de chegar à terceira ronda do segundo Grand Slam da temporada e, quem sabe, poder encontrar Rafael Nadal no court central do torneio francês.

«Poder jogar a 100 por cento já seria ótimo para mim, mas a terceira ronda seria um bom resultado. Nunca passei à terceira ronda, passei este ano à segunda na Austrália, em que defrontei o [Andy] Murray. Seria um bom feito», começou por dizer à agência Lusa.

Para o vimaranense, estar por mérito próprio no quadro principal de Roland Garros, que arranca domingo e termina a 09 de junho, é «uma sensação ótima».

«É a segunda vez que entro direto no quadro principal de um Grand Slam. É um dos melhores torneios do mundo. Há sempre a responsabilidade de me apresentar bem e de representar o país. Há sempre a ilusão de ser um Grand Slam, de poder competir com os melhores do mundo», descreveu.

A recuperar de uma lesão, João Sousa já não sente mazelas no pé, que está «completamente» curado, mas sofre de outras dores – na perna e no ombro – provocadas pela sobrecarga de treinos que tem feito para recuperar ritmo competitivo.

«Depois de uma lesão nunca é fácil estar na melhor forma, mas tenho trabalhado todos os dias para poder estar a 100 por cento em Roland Garros», assegurou, revelando que tem feito horas extras para antecipar encontros decididos à melhor de cinco “sets”.

A participar no seu Grand Slam favorito, o 123.º jogador mundial espera não ter de enfrentar um dos tenistas líderes do ranking já na primeira ronda.

«É óbvio que se me calhar um ‘qualifier’ em vez do Rafael Nadal se calhar vou ficar mais contente, mas como é um Grand Slam e estão os melhores do mundo, todos os jogadores são difíceis, independentemente de qual for», explicou.

Encontrar o “rei” da terra batida é algo que João Sousa até gostava, mas, para que fosse «quase um sonho concretizado» para o português, era necessário que o jogo fosse na terceira ronda e no court Philippe Chatrier

«É óbvio que o court central de um Grand Slam é o sonho de muitos dos tenistas, se pudesse acontecer e se pudesse ser na terceira ronda em vez da primeira seria ótimo», confessou.

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