Apesar da derrota, o ambiente do Court Central na sessão noturna de quinta-feira foi certamente o melhor momento da primeira edição do Millenium Estoril Open. No jogo do português contra uma das figuras do torneio, Borna Coric, registou-se a melhor assistência da semana, o que contribuiu para um grande espetáculo, com o público a fazer-se ouvir nos diversos pontos de grande qualidade que foram jogados.

Debaixo dos holofotes e do céu já escuro, os jogadores deixaram tudo em campo e a diferença de 200 lugares no ranking entre eles praticamente não se notou. Este encontro provou que com a programação acertada, as sessões noturnas são uma aposta ganha por parte da organização do torneio.

Melhor tempo elimina mais uma das figuras do torneio

Ao dia cinzento de ontem, em que a chuva fez com que parte dos jogos fosse interrompida durante algum tempo, seguiu-se um magnífico dia de sol que convidava as pessoas a aparecerem no torneio e os jogadores a darem espetáculo. Durante o dia, curiosamente, o número de espectadores acabou por ser mais ou menos o mesmo.
O sexto dia do Millenium Estoril Open começou com João Sousa e Gastão Elias a tentarem o acesso às meias-finais do torneio de pares. No seu caminho estava a dupla Fyrstenberg/Mirnyi, terceira cabeça de série.

Juntamente com Rui Machado, Sousa e Elias eram as últimas esperanças do público português que já é conhecido por dar um apoio feroz aos seus jogadores, que em mais do que uma ocasião os fez chegar à vitória. No entanto, ter as bancadas do seu lado não foi o suficiente desta vez, e a dupla portuguesa foi incapaz de contrariar a superioridade do par mais cotado, acabando por ser eliminada.

Assim, a participação portuguesa no torneio resumia-se agora a Rui Machado que jogaria com Borna Coric na sessão noturna, encontro que acabou por não ter o desfecho desejado pelos adeptos lusos. Contudo, quem esperou até lá, não deixou de ver ténis de grande qualidade.

No court central, jogaram primeiro o segundo cabeça de série, Kevin Anderson e Guillermo Garcia Lopez, semifinalista em 2010, com a vitória a sorrir ao jogador espanhol especialista na superfície de terra batida. Desta maneira, mais uma das figuras do torneio foi eliminada precocemente, tal como tinha acontecido a Feliciano Lopez no dia anterior.

De seguida, foi a vez de Albert Montanes, bicampeão do Estoril Open, entrar em campo para defrontar o luxemburguês Gilles Muller. Este jogo tinha a particularidade interessante de marcar um novo encontro entre o espanhol e o público português depois de em 2010, ter impedido Frederico Gil de se tornar o primeiro tenista português a conquistar um torneio do principal circuito de ténis profissional.

Apesar de João Sousa ter entretanto alcançado esse feito, não houve grande envolvimento dos espectadores com o jogador, tendo até por vezes puxado mais por Muller, principalmente na reta final do jogo. Esta atitude talvez tenha contribuído para alguma perda de motivação ou concentração por parte do espanhol, que o levou a perder e a dizer adeus ao torneio.

Amanhã, dia 1 de maio e feriado nacional, tal como tem acontecido em anos recentes, antecipa-se uma grande afluência de adeptos da modalidade, para verem os quartos de final da prova.

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