Os tenistas Robin Soderling e Jo-Wilfried Tsonga, dois cabeças de série do Estoril Open, experimentaram esta quarta-feira uma nova superfície de jogo, num pequeno e inédito confronto de exibição no convés do navio-escola Sagres.

O sueco Soderling, primeiro favorito no torneio português e quinto da hierarquia mundial, e o francês Tsonga, terceiro pré-designado e 18.º do ranking, “defrontaram-se” na madeira de teca da Sagres, numa acção de promoção do país e do turismo, inserida no Stars Program do ATP.

Antes do “encontro”, Soderling e Tsonga ouviram do comandante Pedro Proença Mendes explicações sobre o navio, construído em 1937 e adquirido por Portugal em 1962.

Foi um pouco a medo que os dois tenistas, isentos da primeira ronda da 22.ª edição do maior torneio português, subiram a um dos mastros da Sagres, sob o olhar atento de alguns marinheiros da guarnição.

Robin Soderling gostou da inédita visita «a um local diferente», mas admitiu que teve algum medo: «Foi muito divertido subir ao mastro. Tive um pouco de medo no início, porque era muito alto, mas consegui e isso é que importa».

Soderling mostrou-se impressionado, pela positiva, com a prova portuguesa, na qual se estreia: «É um torneio difícil, tem bons jogadores e um lote de candidatos à vitória. Quem quiser ganhar tem de jogar muito bem».

Tsonga, que já chegou a ser sexto do ranking mundial, quer imitar a Sagres e fazer zarpar o seu melhor ténis no Estoril Open, que termina no domingo no complexo do Jamor.

«Quero zarpar, porque nos últimos tempos não tenho jogado muito bem. Quero mostrar o meu ténis e zarpar como este barco», referiu o francês.

Depois de em 2010, o suíço Roger Federer ter passeado de eléctrico pelas ruas de Lisboa no âmbito do mesmo programa, este ano Soderling e Tsonga visitaram o navio-escola Sagres, descrito pelo comandante Pedro Proença Mendes como «um embaixador de Portugal».