O tenista britânico Andy Murray salientou hoje que a Agência Mundial Antidopagem (AMA) cometeu “erros” na forma como lidou com as suspensões pelo recurso de meldonium, permitindo que atletas escapassem a uma sanção.
Alguns atletas acusaram positivo para meldonium, desde que passou a integrar a 01 de janeiro a lista de produtos proibidos pela AMA, entre os quais a tenista russa Maria Sharapova, que acusou o consumo em janeiro, no Open da Austrália.
Hoje, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) reduziu de dois anos para 15 meses a suspensão da Federação Internacional (ITF) a Maria Sharapova, que poderá regressar à competição em abril de 2017.
Em abril de este ano, a AMA comunicou que desconhecia o tempo que o meldonium demorava a sair do organismo de um atleta.
Uma área ‘cinzenta’ que, segundo Andy Murray, levou a que a Agência Mundial antidopagem não penalizasse muitos atletas, “porque não sabia o tempo de permanência da substância no sistema”.
Em relação a Maria Sharapova, o tenista britânico falou antes de se conhecer a decisão do TAS e disse compreender se houvesse uma redução da pena, face aos erros que a própria AMA cometeu, ao não conhecer a duração dos efeitos.
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