O tenista suíço Roger Federer, inesperadamente eliminado na segunda ronda do Grand Slam londrino de Wimbledon, foi protagonista, pela negativa, na alteração mais significativa no topo do “ranking” mundial.

Federer, que procurava em Londres o oitavo troféu, despediu-se do All England Club logo na segunda eliminatória, uma curta campanha que relegou o antigo líder do “ranking” do terceiro para o quinto lugar.

Andy Murray, que acabou com uma “maldição” de 77 anos e voltou a colocar um britânico na galeria dos campeões de Wimbledon, depois de Fred Perry, em 1936, manteve-se no segundo posto, na perseguição ao sérvio Novak Djokovic, derrotado na final.

Apesar do desaire, Djokovic continua a comandar a classificação mundial com alguma vantagem, embora tenha visto Murray recuperar alguns pontos (há suas semanas tinham 3.270 pontos de diferença e hoje estão separados por 2.950).

A queda de Federer permitiu as subidas de dois espanhóis, o primeiro deles, David Ferrer, que aparece na terceira posição, a melhor da carreira do finalista do último Portugal Open.

Mesmo com a desilusão deste ano (eliminado na ronda inaugural), Rafael Nadal escalou também um lugar, logo atrás do compatriota.

Apesar de ter falhado a entrada para o quadro principal de Wimbledon (afastado na terceira e última ronda da qualificação), João Sousa, que entretanto chegou aos quartos-de-final do “challenger” italiano de Todi, conquistou quatro posições e voltou a ficar às portas do “top-100” (102.º).

Gastão Elias teve entrada direta na competição principal do Grand Slam inglês, mas ficou pela primeira ronda. Na classificação desta semana, o número dois português perdeu quatro posições, aparecendo agora no lugar 126.