![Murray fala da dificuldade que sentiu para chegar a número um](/assets/img/blank.png)
Andy Murray reconheceu hoje que o caminho até ao topo do ‘ranking’ foi muito difícil devido à qualidade dos jogadores que o rodeiam.
“Penso que [ser número um] é, realmente, o mais satisfatório. Foi uma coisa tão difícil de conseguir durante a minha carreira, por causa da qualidade que os tipos à minha volta, à minha frente [no ‘ranking’], têm”, admitiu o tenista que na segunda-feira vai figurar pela primeira vez como líder da hierarquia ATP.
O britânico, que beneficiou da desistência do canadiano Milos Raonic para avançar para a final do Masters 1000 de Paris-Bercy e, consequentemente, alcançar o número um, confessou que teria preferido chegar à liderança de outra forma.
“Teria preferido fazê-lo no ‘court’, mas foram precisos muitos anos para aqui chegar. Nunca pensei que seria número um, nunca pensei que fosse algo que iria acontecer”, assumiu.
O escocês, de 29 anos, que já figurava na história por ser o primeiro tenista masculino a revalidar um título olímpico de singulares e o primeiro britânico a vencer o torneio de Wimbledon em 77 anos, festejou o novo feito da sua carreira, jogando um encontro improvisado com os apanha-bolas do Masters 1000 de Paris-Bercy.
Andy Murray, que conta no seu palmarés com três títulos do ‘Grand Slam’ (Open dos Estados Unidos, em 2012, e Wimbledon, em 2013 e 2016) e duas medalhas de ouro olímpicas (Londres2012 e Rio2016), só precisava de apurar-se para a final do torneio parisiense para suceder a Novak Djokovic como líder do ‘ranking’.
No entanto, o novo número um, que sucede ao sérvio, líder da hierarquia durante 122 semanas consecutivas (desde 07 de julho de 2014), nem precisou de jogar, uma vez que o seu adversário na meia-final, o canadiano Milos Raonic, desistiu.
“Hoje de manhã, tive dificuldades para acordar e levantar-me da cama. Fiz alguns exames e descobri que tinha um rasgão no quadríceps direito”, explicou o quinto tenista mundial.
Na final do último Masters 1000 da temporada, Murray vai defrontar o norte-americano John Isner, que venceu hoje o croata Marin Cilic, por 6-4 e 6-3.
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