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Novak Djokovic 'despachou' o português João Sousa.
Rafael Nadal e Novak Djokovic, números um e dois do ténis mundial e principais favoritos à vitória em Paris, iniciaram hoje de forma tranquila a sua caminhada em Roland Garros, apurando-se sem dificuldades para a segunda ronda.
Entre as abertas proporcionadas pela chuva, o primeiro a entrar em “court” foi Novak Djokovic, que teve pela frente um João Sousa sem medos, apostado em surpreender o vice-líder da hierarquia mundial, mas que acabou por sair derrotado em apenas três “sets”, com os parciais 6-1, 6-2 e 6-4, ao fim de 01:50 horas.
“Joguei um encontro bastante sólido, à exceção do terceiro ‘set’, que não foi muito bom”, analisou “Djoko” depois de vencer o número um português e de fazer um novo amigo num apanha-bolas, que se sentou ao seu lado durante uma pausa provocada pela chuva e aí ficou por vários minutos.
Solidez foi também a nota dominante no jogo de Rafael Nadal, que ignorou a polémica gerada por ter começado a defesa do seu oitavo título em Roland Garros no “court” Suzanne Lenglen, o segundo em termos de importância do complexo parisiense, para “despachar” o norte-americano Robert Ginepri por expressivos 6-0, 6-3 e 6-0.
O espanhol somou assim o seu 60.º triunfo na terra batida de Roland Garros, onde é recordista de vitórias com oito títulos e espera vir a tornar-se o primeiro homem a erguer o troféu por cinco vezes consecutivas.
“Não interessa onde jogo. É sempre um prazer e uma honra jogar em Roland Garros, seja no [Philippe] Chatrier, no Lenglen ou em qualquer outro ‘court’. Este lugar deu-me emoções inesquecíveis", desvalorizou “Rafa”.
A grande surpresa do dia foi, para já, a eliminação precoce do japonês Kei Nishkori, que no ano passado causou sensação ao tornar-se o primeiro japonês em 75 anos a atingir a quarta ronda em Paris.
O número dez mundial continua a ressentir-se da lesão que o levou a abandonar a final do Masters 1000 de Madrid e hoje perdeu por 7-6 (7-4), 6-1 e 6-2 com o eslovaco Martin Klizan.
“É terrível”, assumiu Nishikori, que estava cotado como um dos possíveis “outsiders” desta edição do segundo Grand Slam da temporada.
Klizan foi uma das sensações da segunda jornada, a par de Facundo Bagnis, que se estreou no quadro principal de um Grand Slam com um feito para a história: frente a Julien Benneteau, o argentino igualou o quinto “set” com mais jogos de sempre em Paris.
Bagnis venceu Julien Benneteau por 1-6, 2-6, 6-1, 6-3 e 18-16, com os dois a igualaram John Isner e Paul-Henri Mathieu, que em 2012, na segunda ronda, também chegaram aos 34 jogos no último parcial.
No quadro feminino não houve lugar para surpresas, com Maria Sharapova, sétima cabeça de série e campeã em 2012, a precisar de apenas uma hora para bater a compatriota russa Ksenia Pervak, 156.ª tenista mundial, por 6-1 e 6-2.
“As primeiras rondas em Grand Slams são sempre difíceis, independentemente de quão preparadas estamos ou de quanto encontros disputámos”, disse a finalista vencida do ano passado, que ampliou o seu registo em terra batida este ano para 13-1, depois das vitórias em Estugarda e Madrid.
No caminho inverso ao de Sharapova seguiu Michelle Larcher de Brito que, com a derrota por 6-2 e 6-3 frente à alemã Julia Goerges, deixou o torneio francês sem representação portuguesa logo na segunda jornada.
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