O duelo mais aguardado da terceira eliminatória, opôs dois dos quatro campeões de Grand Slam dos últimos seis anos, Novak Djokovic e Juan Martin del Potro. A batalha dividiu-se em duas partes e só Djokovic saboreou um final feliz: 6-3, 3-6, 6-3 e 6-2, para o número dois do ranking mundial.
«Foi um encontro muito interessante, nem um nem outro estivémos ao nosso melhor nível. Por momento, jogámos bem mas houve muitos erros directos. Foi mais uma batalha mental», disse o sérvio, que já vai em 40 encontros consecutivos em 2011 sem perder. Graças a esse registo e às vitórias nas finais de Madrid e Roma, ambas sobre Rafael Nadal, Djokovic é o grande favorito ao triunfo, mas ainda terá que ganhar mais quatro encontros, sendo a próxima com o francês Richard Gasquet.
Para Del Potro, este foi mais um passo na direcção do topo do ranking, de onde foi arredado devido a uma grave lesão no pulso direito, que surgiu após o triunfo no Open dos EUA de 2009. “Ganhei-lhe um set e isso pode ser um bom sinal para o meu futuro”, frisou o argentino, que justificou a menor regularidade para o desfecho: “Ele começou muito melhor, aproveitou as suas oportunidades e tornou a minha tarefa difícil. Hoje, ele foi bem melhor que eu; mexe-se muito bem, é muito rápido, melhorou o serviço e ganha a todos muito facilmente. Ontem, tive oportunidades de o ‘breakar’ mas se falhamos as oportunidades contra os grandes, fica muito difícil.”
O duelo tinha sido interrompido na véspera por falta de visibilidade, com um set para cada lado.
Sem dificuldades, Nadal eliminou, por 6-1, 6-3, 6-0, Antonio Veic (227.º), vindo do qualifying. O espanhol espera agora pelo desfecho do duelo entre outro croata, Ivan Ljubicic, e o compatriota Fernando Verdasco.
Também Andy Murray venceu em três sets, mas não ganhou para o susto. O escocês, que veio a Roland Garros determinado a conquistar o título, torceu o tornozelo direito no quarto jogo do segundo set, deixando-se cair no court, com as mãos na cabeça. Depois de receber assistência, Murray regressou ao court a coxear, mas foi sentindo-se cada vez melhor e derrotou o alemão Michael Berrer (95.º), por 6-2, 6-3, 6-2.
Amanhã, saber-se-á se o número quatro do ranking estará em perfeitas condições para discutir um lugar nos quartos-de-final com o sérvio Victor Troicki (15.º), que se desembaraçou do talentoso ucraniano, Aleksandr Dolgopolov (22.º), em quatro sets: 6-4, 3-6, 6-3 e 6-4.
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