A primeira edição das Finais da Taça Davis arranca na segunda-feira, em Madrid, com a presença de 18 seleções e seis jogadores do top-10 do 'ranking' mundial de ténis.
Na Caja Magica, em Madrid, de 18 a 24 de novembro, as 18 seleções vão estar divididas em seis grupos de três equipas, com os vencedores das ‘poules’ e os dois melhores segundos classificados a qualificarem-se para os quartos de final.
Argentina, Austrália, Alemanha, Bélgica, Canadá, Cazaquistão, Chile, Colômbia, Croácia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Reino Unido, Rússia e Sérvia são as seleções que se apuraram para jogar em Madrid.
A primeira edição da renovada Taça Davis, que nasceu em 1900, vai reunir em Madrid, durante uma semana, alguns dos melhores jogadores do mundo, entre os quais seis do top-10 do ‘ranking' ATP.
Rafael Nadal, que garantiu esta semana, em Londres, a liderança da hierarquia mundial até ao final do ano, vai comandar a nação anfitriã, e Novak Djokovic, segundo colocado, vai liderar a Sérvia.
O russo Daniil Medvedev, o italiano Matteo Berrettini, o espanhol Robert Bautista Agut e o francês Gael Monfils são os outros membros do ‘top-10’ com presença garantida na capital espanhola.
"Estou um pouco nervoso, embora saiba que vai correr tudo bem. Faltam poucos dias e foi um longo trajeto. Que seja um grande espetáculo de ténis e que a vitória se decida no encontro de pares da final, em três ‘sets’ e num ‘tie-break’", comentou Gerard Piqué, futebolista do FC Barcelona e presidente da Kosmos, empresa que organiza a prova.
Já Albert Costa, antigo tenista e diretor do torneio, elogiou o nível do quadro competitivo e não hesitou em atribuir algum favoritismo a Espanha, que procurará suceder à Croácia na lista de vencedores da Saladeira de prata.
"Há seis jogadores dos dez melhores do mundo, com Nadal e Djokovic, mais [Andy] Murray, [Nick] Kyrgios. Vai estar muito aberta, acredito que há muitos favoritos. Talvez Espanha tenha mais opções por jogar em casa. Todos os países vão dar tudo em ‘court’", avançou Costa.
Entre os principais ausentes estarão Roger Federer, Dominic Thiem e Stefanos Tsitsipas, uma vez que a Suíça, Áustria e Grécia não alcançaram o apuramento para as finais, e o alemão Alexander Zverev, por opção.
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