Ashleigh Barty, líder do 'ranking' mundial de ténis, disse hoje ter cumprido um sonho depois de ter vencido o Open da Austrália, dizendo-se muito orgulhosa de ser australiana.
“Com australiana, a parte mais importante deste torneio foi a possibilidade de partilhá-lo com tanta gente. Este público é um dos melhores com que já joguei. Relaxaram-se, levaram-me a jogar o meu melhor ténis. É um sonho tornado realidade", disse.
Depois de já ter vencido Roland Garros em 2019 e Wimbledon em 2021, Barty somou o terceiro 'major' da carreira com um triunfo sobre a norte-americana Denielle Collins, 30.ª, por 6-3, 7-6 (7-2), em uma hora e 27 minutos.
"Estes últimos anos foram muito duros para todos. Este torneio foi uma das maiores experiências que já tive. Estou muito grata por ter tanto amor no meu canto", disse Barty, que contou com o apoio dos pais, da irmã e do marido.
A líder do 'ranking' mundial recebeu o troféu das mãos da lenda Evonne Goolagong, a primeira tenista com ascendência aborígene a vencer o Open da Austrália, feito agora repetido por Barty.
Barty deixou elogios para Danielle Collins, que disputou a sua primeira final de um torneio do 'Grand Slam', dizendo que merece claramente estar no top-10, no qual se vai estrear para a semana, e que vai disputar muito mais títulos.
Collins destacou "a variedade de jogo" de Barty e assegurou que um dia espera estar ao nível da australiana.
“Ela é incrível, a variedade de jogo também. Gostava de imitá-la um dia. Estas duas semanas aqui foram incríveis e estou a viver um sonho", disse.
Collinsagradeceu ainda ao seu treinador e ao namorado, por terem acreditado sempre nela.
"Não tive muita gente a acreditar na minha carreira. Apoiarem-me a cada passo da minha carreira significa tudo para mim", referiu.
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