Pedro Araújo qualificou-se hoje para a segunda ronda do challenger da Maia, numa jornada em que os restantes tenistas portugueses foram eliminados do quadro de singulares e Francisco Cabral venceu em pares.
Após a terceira jornada, o Maia Open tem apenas dois resistentes nacionais no quadro de singulares, depois de Pedro Araújo ter vencido o ‘qualifier’ espanhol Alex Marti Pujolras para juntar-se a Henrique Rocha na segunda ronda.
O lisboeta, 433.º do ranking ATP e ‘convidado’ da organização, regressou às vitórias no circuito challenger ao impor-se ao 341.º jogador mundial, por 7-5 e 6-0, em uma hora e 31 minutos.
O triunfo de hoje foi o quarto de Pedro Araújo em quadros principais de torneios do circuito secundário e o primeiro desde o Oeiras Open 4 de 2022.
"O nível dele até ao 5-2 foi bastante elevado, não estava propriamente chateado com o jogo que estava a fazer. Mas sem dúvida que nesse momento consegui dar um clique e subi de forma significativa o meu nível. Ele sentiu isso e acusou um bocadinho o momento na reta decisiva”, explicou, antes de admitir que este é o momento em que sente mais confiança desde que abraçou o profissionalismo.
O adversário do português na segunda ronda será o ‘qualifier’ Andrej Martin (509.º), que hoje derrotou o ‘wild card’ luso Francisco Rocha (703.º), por 6-3 e 6-2, em 64 minutos.
"Tenho de admitir que ele está num patamar acima, o nível dele é muito acima deste e há que dar-lhe mérito porque foi realmente melhor do que eu", disse o jogador que, no ano passado, somou a primeira vitória individual da carreira em torneios challenger no quadro principal do ‘seu’ Maia Open.
Frederico Silva (336.º) também ficou pelo caminho na terra batida maiata, sendo derrotado por Damir Dzumhur (106.º), pelos parciais de 2-6, 6-2 e 7-6 (7-5), após duas horas e 28 minutos.
“Foi mesmo por muito pouco. De forma geral, fiz um bom encontro, entrei bem e joguei a um bom nível no primeiro set. Anulei o serviço dele e comandei os pontos com a direita. No segundo set, ele reagiu, fez alguns ‘amorties’ para me tirar da zona de conforto, foi mais agressivo e não tive grandes hipóteses, mas reagi bem no terceiro e tive tudo para vencer", resumiu o campeão nacional, que chegou a servir para fechar o encontro.
Tal como em singulares, também em pares houve apenas uma vitória lusa no decorrer da jornada e surgiu no encontro que colocou frente a frente dois compatriotas: Francisco Cabral, ao lado de Théo Arribagé, derrotou Tiago Pereira, em dupla com David Vega Hernández, por 6-4 e 6-3.
O número um nacional da variante (e 79.º mundial) avançou para os quartos de final, prolongando a sua parceria bem sucedida com o francês, com quem já venceu um título neste circuito e se sagrou vice-campeão no sábado passado, em Rovereto.
Em sentido contrário, Francisco Rocha e Henrique Rocha caíram diante dos terceiros cabeças de série, o romeno Victor Cornea e o neerlandês Mick Veldheer, perdendo por 6-3 e 6-2.
No duelo que encerrou a jornada no Complexo de Ténis da Maia, Pedro Araújo e Diogo Marques não andaram longe da vitória, chegaram a ter um ‘set point’ no segundo parcial, mas viram o belga Kimmer Coppejans e o espanhol Sergio Martos Gornes (Espanha) vencerem por 6-4 e 7-6 (7-1).
Comentários